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A chinesa Evergrande: por que a falência da empresa é um risco mundial

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O valor é estratosférico: US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão). Esse é o tamanho da dívida da Evergrande, segunda maior empresa do mercado imobiliário chinês. O que seria apenas mais um rumoroso caso de falência corporativa poderá se tornar um problemão mundial. Com a queda da Evergrande (foto), diversos setores econômicos sofreriam.



Instituições financeiras como o banco britânico HSBC, o suíço UBS e a gestora americana de recursos BlackRock – a maior do mundo – desembolsaram nos últimos anos bilhões de dólares em investimentos na Evergrande, mas teriam de arcar com o calote se a chinesa quebrar

O fim da gigante asiática também arrastaria para o precipício o preço das commodities. A demanda por aço, matéria-prima indispensável na construção, cairia para níveis alarmantes, e as cotações das ações das empresas do ramo desabaria.

Haveria estragos principalmente nos setores de minério de ferro e petróleo. Parte desse cenário foi expressa ontem no tombo das bolsas pelo mundo. Quem vai salvar a Evergrande?

Evergrande 2: o que deu errado?

Uma empresa não quebra por um único motivo. Em geral, a falência é resultado de diversos fatores combinados. No caso da Evergrande, mudanças regulatórias feitas pelo governo chinês, a rápida desaceleração do mercado imobiliário do país e a gestão temerária provocaram a tempestade perfeita que pode levar à bancarrota. Agora, há o temor de que a crise se alastre pelo mundo. Em 2008, a quebra do banco americano Lehman Brothers desencadeou uma das maiores crises econômicas da história.

Wells Fargo vê Brasil como vulnerável à desaceleração chinesa

A desaceleração da economia chinesa afeta o mundo inteiro, mas alguns países são mais atingidos. Um deles é o Brasil. Segundo relatório produzido pelo banco americano Wells Fargo, o país está entre os mais vulneráveis por depender fortemente das exportações e dos altos preços das commodities, além de estar fortemente integrado ao sistema financeiro da China. Como se vê, os próximos meses trarão muitos desafios para a já fragilizada economia brasileira.





R$ 11 bilhões

É quanto a empresa de logística Rumo investirá na construção e operação de uma ferrovia que liga o terminal Rondonópolis a Cuiabá e a Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. O projeto deverá ser concluído em 2030


País investe pouco e gargalo da infraestrutura só aumenta

O Brasil tem sérios gargalos de infraestrutura, mas isso está longe de mudar. A julgar pelos investimentos feitos em sistemas de transportes, telecomunicações, programas de saneamento e energia elétrica, para citar apenas os segmentos mais sensíveis, as deficiências do país tendem a aumentar. Em 2014, os aportes em infraestrutura correspondiam a 2,32% do PIB. No ano passado, o índice foi de 1,58%. Ressalte-se que a solução deveria vir da iniciativa privada e não de governos perdulários.


Rapidinhas

As criptomoedas começam a chegar às instituições financeiras tradicionais. Cinco meses depois de lançar o seu primeiro fundo atrelado a bitcoins, o BTG Pactual apresentou ao mercado a plataforma Mynt, especializada na negociação de criptoativos. Trata-se do primeiro banco brasileiro a ter uma plataforma própria de moedas virtuais.

A Itapemirim Transportes Aéreos, companhia do Grupo Itapemirim, recebeu o seu sexto Airbus A320. Segundo a empresa, a nova aeronave deverá entrar em operação apenas na segunda quinzena de outubro e permitirá o aumento da frequência de voos para as 13 cidades nas quais já opera. A ITA quer aproveitar o esperado aumento da demanda no fim do ano.





O setor de franquias movimentou R$ 43,1 bilhões no segundo trimestre, o que significa uma alta expressiva de 48% em relação a igual período do ano passado. Os dados apurados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) trazem outra boa notícia: o segmento está perto de alcançar os níveis pré-pandemia.

Um grupo de empreendedores brasileiros criou uma plataforma digital especializada em Cannabis medicinal. Chamada Cannect, ela reunirá informações sobre o uso da maconha, mas não apenas isso. A ideia é usar o conceito de rede e conectar pacientes, médicos, instituições de saúde, pesquisadores e fornecedores
 

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