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Lucro da Via Varejo dobra, mas ações despencam

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O mundo dos investimentos tem algumas peculiaridades. Às vezes, o que parece ser excelente para alguns é, na verdade, péssimo para outros. A Via, nova denominação da Via Varejo, dona de marcas como Casas Bahia (foto) e Pontofrio (que virou apenas Ponto na repaginação da empresa), aumentou seu lucro líquido em 103% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2020, alcançando R$ 132 milhões.





 

Parece ótimo, certo? Não para o mercado financeiro. Ontem, as ações da companhia fecharam o dia com queda de 7%, levando pânico para novatos na Bolsa. O que explica o movimento? Segundo analistas, os resultados foram bons, mas vieram abaixo dos concorrentes diretos da Via, o que pode comprometer o desempenho da empresa no longo prazo. As margens operacionais também não corresponderam à expectativa. Seja como for, a decepção do mercado foi suficiente para fazer as ações da empresa desabarem.

 

(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press - 14/5/14)

 

No mundo das TVS, sul-coreanos mandam

A saída das fabricantes Sony e Panasonic do mercado de aparelhos de TV no Brasil é péssima para o país, mas não se deve apenas à conjuntura econômica. Na verdade, os japoneses perderam a supremacia na produção de televisores, fenômeno observado em diversas partes do mundo. Eles foram superados pelos sul-coreanos, que têm a Samsung como líder global, com 39% de participação de mercado. A cada três aparelhos vendidos atualmente no mundo, um é da marca Samsung ou LG, outra sul-coreana.

 

R$ 2,5 bilhões

 

foi o lucro líquido da Eletrobras no segundo trimestre, valor 439% superior ao obtido no mesmo período do ano passado

 

RAPIDINHAS

Na impressionante velocidade de transformação da indústria alimentícia, as carnes à base de plantas não são mais novidade. Há outra invenção agora: hambúrgueres feitos de fungos. A tendência ganhou força com a americana Prime Roots, que lançou no mercado hambúrgueres e tiras de bacon criados a partir do fungo koji, usando na produção de saquê.





 

A preocupação com o meio ambiente está em alta. Na Bradesco Seguros, os programas Descarte Ecológico e Auto Reciclagem têm quebrado recordes. Funciona assim: a empresa busca na casa do cliente utensílios descartados, como geladeiras ou móveis. Em 2020, foram cerca de 14 toneladas. Em 2021, serão 17.

 

O cineasta espanhol Pedro Almodóvar venceu o Instagram. Nos últimos dias, a rede social removeu o pôster de seu filme mais recente, “Madres Paralelas”, que exibe o mamilo de uma mulher lactante, por contrariar regras que não permitem nudez. Após protestos, o Instagram voltou atrás e reconheceu o “contexto artístico” da imagem.

 

A rede de academias SmartFit comemorou o prejuízo de R$ 161,2 milhões no segundo trimestre. Como assim? A explicação é óbvia: o rombo diminuiu 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre abril e abril e junho de 2020, apenas 28% de suas unidades estavam abertas. O índice chegou a 84% em igual intervalo de 2021. 





 

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 28/5/21)
 

 

Turismo reage e acelera recuperação

Muitos analistas disseram que o turismo brasileiro só retomaria os índices pré-pandemia em 2023. A julgar pelo ritmo da recuperação, será muito antes disso, provavelmente no início de 2022. Em junho, segundo dados do IBGE, o setor cresceu 12% em relação a maio. Se a base comparativa for um ano atrás, a alta quase chegou a 100%. O bom desempenho foi liderado por Minas Gerais, com avanço de 20% na passagem mensal, e Rio de Janeiro (12%). Espera-se resultado ainda melhor nas viagens de fim de ano.

 

 

CNI quer impulsionar inovação nas empresas

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) definiu como uma de suas prioridades estimular a inovação no Brasil. Uma iniciativa interessante foi a assinatura de parceria com a empresa israelense Sosa, que mantém uma das maiores plataformas de inovação aberta do mundo – ela reúne em seu portfólio 15 mil startups. A ideia é que as indústrias brasileiras tenham acesso a tecnologias de ponta e possam acessar projetos internacionais. O Brasil investe apenas 1% do PIB

 em inovação.

 

 

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