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Para ex-ministro, privatização dos Correios peca ao só transferir monopólio

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Para ex-ministro, privatização dos Correios peca ao só transferir monopólio
Um dos projetos prioritários do governo na volta do recesso, a privatização dos Correios é alvo de questionamentos até de quem defende a agenda de privatizações e o enxugamento do Estado. Para João Santana, ex-ministro da Infraestrutura e autor do livro “O Estado a que chegamos”, que mescla memórias, bastidores e análises sobre reformas do Estado, a proposta atual pode apenas transferir o monopólio da estatal para uma empresa privada, sem gerar concorrência maior no setor. Segundo Santana, a intenção de privatizar os Correios é reflexo apenas da necessidade do governo de mostrar comprometimento com uma suposta agenda liberal, mas o projeto não trará benefícios ao país. “O alcance da estatal ainda é importante para o Estado”, diz Santana. “A rede logística dos Correios, por exemplo, poderia ser aproveitada nas provas de vida do INSS.” O tema deverá gerar amplos debates nas próximas semanas.





Tik Tok vai pagar direitos autorais a músicos

Os músicos brasileiros conseguiram uma importante vitória. A rede social chinesa Tik Tok, conhecida pelos vídeos com dancinhas dos usuários, anunciou um acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) que garantirá o pagamento de direitos autorais aos compositores quando suas canções forem utilizadas dentro da plataforma. Para os adeptos do Tik Tok, nada muda: eles poderão continuar usando, sem custo algum, as músicas como pano de fundo para suas coreografias.

Itaú Unibanco quer conquistar os gamers

O Itaú Unibanco convocou seus colaboradores gamers para criar um grupo de discussão sobre as iniciativas do banco no universo dos jogos. A estratégia funcionou: mais de 2 mil profissionais passaram a integrar um grupo dedicado ao assunto. Além de receber conteúdos de campanhas e de influenciadores, os gamers participarão de um campeonato promovido pelo banco. O Brasil conta com 94 milhões de jogadores, consolidando-se como o terceiro maior mercado do mundo, atrás de China e Estados Unidos.
 
 

O carro voador da Azul

O inesquecível DeLorean, carro voador do filme “De volta para o futuro”, pode estar mais próximo do que se imagina. Depois da Embraer, agora foi a vez de a companhia aérea Azul anunciar que investirá, em parceria com a startup alemã Lilium, US$ 1 bilhão no desenvolvimento de veículos para trajetos curtos. A ideia é colocar o projeto nos ares até 2025. A modalidade conhecida como eVTOL já existe na forma de protótipos que se movimentam ora pelo ar, como um helicóptero, ora pelo chão, como um carro.




 

400%

foi quanto cresceram as vendas de produtos voltados para a prática do skate na loja digital da Centauro depois que Rayssa Leal, a Fadinha, ganhou medalha de prata na Olimpíada

RAPIDINHAS

  • O mercado de luxo vive o que os especialistas chamam de “compra por vingança”. Com as restrições impostas pela pandemia, festas e eventos foram cancelados. Diante da esperada retomada, os consumidores do segmento estão sedentos para recuperar o tempo perdido. Em outras palavras: eles querem gastar.

  • A demanda por itens de luxo é tão grande que há fila de espera para a compra de produtos de grifes como Prada e Dior. No segundo trimestre, as vendas da LVMH, dona da Louis Vuitton, Fendi e muitas outras, cresceram 84% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na Kering, as vendas subiram 95% na mesma base comparativa.

  • A Movile, dona do iFood, recebeu R$ 1 bilhão do grupo holandês Prosus. Trata-se do maior volume de recursos captado pela empresa desde que foi criada, em 1998. O dinheiro será usado para acelerar o crescimento do iFood e de outras empresas que pertencem à Movile, como Zoop (serviços financeiros digitais), Mensajeros Urbanos (logística) e Afterverse (games).

  • Até o final do ano, as vendas digitais deverão movimentar US$ 2,7 trilhões no mundo – é mais do que o PIB do Brasil. A pandemia teve papel decisivo no avanço do comércio eletrônico. Antes da crise, o e-commerce representava 10% do varejo global. O índice atual está em torno de 20% e em rápida aceleração.




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