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Bancos, corretoras e investidores apostam em firme recuperação

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O que esperar da economia brasileira no segundo semestre? A julgar pela expectativa do mercado, a resposta é a mesma: forte recuperação. “Os indicadores de atividade continuam a mostrar desempenho sólido”, escreveu a corretora XP em relatório enviado aos clientes.



“As perspectivas para o segundo semestre são promissoras.” Para a casa de análises Empiricus, o crescimento tem surpreendido. “As projeções mais otimistas sugerem uma expansão do PIB de até 6% neste ano”, destacou a empresa.

“A vacinação, que patinava ao final do primeiro trimestre, finalmente pegou tração. E, aos trancos e barrancos, temos avançado em algumas reformas e privatizações, sendo o caso mais emblemático o da Eletrobras.”

Dois pontos que preocupam são a reforma tributária, que trouxe – para espanto de todos – maior complexidade ao sistema e até aumento de carga, e a crise política, com desdobramentos cada vez mais alarmantes. O Brasil, em suma, resistirá – apesar de tudo.





Guedes não dá ouvidos ao mercado?

O diretor-executivo de um banco privado reclama que a reforma tributária do ministro Paulo Guedes foi feita à revelia das grandes instituições financeiras. “Participamos de poucos debates e não fomos consultados sobre os aspectos que interferem em nosso negócio”, reclama o executivo. Ele diz que no início do governo Bolsonaro o trânsito com a equipe econômica era mais ágil. Agora, Guedes parece pouco disposto a ouvir o mercado. “Foi uma mudança da água para o vinho”, diz o diretor.

 


Setor de eventos prepara retomada

As empresas de eventos, que viram as suas atividades pararem na pandemia, se preparam para a retomada no segundo semestre. Dono de uma agência do ramo, o empresário Alcides Barroso diz que, após mais de um ano sem promover encontros presenciais, organizará quatro jantares corporativos em agosto e dois seminários em setembro. “A demanda voltou”, diz. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Eventos (Abrape), 80% dos profissionais relataram que sentem falta de participar de convenções.

Santander entra no mercado de carros por assinatura

O Santander quer ampliar a atuação no ramo automotivo. Nesta semana, o banco formalizou a compra de duas startups da área: a Solution4Fleet, especializada na criação, consultoria e gestão de locadoras de automóveis e de programas de carro por assinatura, e a Car10, que atua como marketplace de aproximadamente 8 mil oficinas e serviços automotivos. Segundo dados recentes, o Santander lidera o mercado brasileiro de financiamento de veículos para pessoas físicas, com 25% de participação.





RAPIDINHAS


  • A Bradesco Seguros criou novas coberturas na pandemia. Uma das iniciativas é a venda casada do seguro residencial e de automóveis. Com o projeto, a companhia quer triplicar a penetração do seguro residencial no Brasil, alcançando a marca de 677 milhões de prêmios até o fim de 2021, o que representaria crescimento de 397% em relação ao cenário atual

  • O leilão do 5G deverá atrair R$ 44 bilhões em investimentos, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A quinta geração da banda larga sem fio mudará a vida dos brasileiros e de todos os setores econômicos, do agronegócio à saúde, da construção civil à mobilidade urbana, da logística à telefonia.

  • A americana Medtronic, uma das líderes globais em tecnologia para saúde, comemorou a entrada de sua cápsula endoscópica PillCam, usada na identificação de sangramento intestinal, no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Com isso, usuários de planos de saúde passam a ter a cobertura desses exames sem custo.

  • A PepsiCo criou um programa para apoiar a digitalização de 20 mil pequenos restaurantes no Brasil. O objetivo é oferecer treinamentos para ajudar os proprietários a ingressarem na nova era digital. Segundo a empresa, essa foi a maneira encontrada para socorrer um dos setores mais atingidos pela crise do coronavírus.

61%

dos brasileiros pretendem comprar presentes para comemorar o Dia dos Pais, aponta pesquisa do Instituto Behup. No ano passado, o índice era de 50%.

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