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Supermercados planejam abertura agressiva das lojas

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O setor de supermercados deverá ter longa avenida de crescimento nos próximos anos. Essa é a avaliação da corretora XP, que considera que os ventos favoráveis chegarão a todos os segmentos, dos atacadistas aos varejistas.



Um caso interessante é o atacarejo Assaí, dono de 184 lojas espalhadas em 23 estados. A rede abre, em média, 18 unidades por ano, mas o ritmo ganhará velocidade. Até 2025, a meta é inaugurar ao menos 103 estabelecimentos.

O GPA (Grupo Pão de Açúcar) também tem planos ambiciosos para o futuro, com a construção de 190 lojas em um período de cinco anos. Com isso, a companhia deverá superar a marca simbólica de mil endereços no país (serão 1.060).

Para a XP, a recuperação dos níveis de emprego e a consequente recuperação de renda dos brasileiros terão forte impacto no setor. O Brasil, como se vê, é um celeiro de oportunidades para diversos ramos de negócios. Se a política não atrapalhar, o país seguirá em frente.





A prova de fogo do Madero

A rede de hambúrgueres Madero tem um problema urgente a resolver: o pagamento de dívidas de curto prazo. Dos R$ 2,4 bilhões que deve na praça, um terço vence em 12 meses. A única saída parece ser mesmo a abertura de capital, planejada para ocorrer ainda em 2021. Resta saber se os investidores darão voto de confiança para um grupo com pendências bilionárias e alto risco político. Seu dono, Junior Durski, é apoiador incondicional do presidente Bolsonaro e já fez ataques ao STF e Congresso.

TVs por assinatura encolhem no país

As TVs por assinatura estão em queda livre no Brasil. De janeiro a abril, 508,5 mil contratos foram cancelados – é praticamente o dobro das perdas registradas no mesmo período do ano passado. Em abril, contavam-se 14,1 milhões de usuários no país, a marca mais baixa desde agosto de 2012. Em janeiro de 2020, antes da pandemia, eram 15,6 milhões. Todos os dados são da Anatel. A crise econômica, o avanço dos serviços de streaming e até a pirataria são fatores que ameaçam o setor.
 
 

Comércio eletrônico perde força em maio

O e-commerce brasileiro decepcionou em maio. Mesmo com o Dia das Mães, uma das datas mais importantes do comércio, as vendas online subiram apenas 0,10% em relação a abril, segundo pesquisa do Movimento Compre & Confie em parceria com a camara-e.net. No acumulado no ano, o desempenho é positivo: 14,07%. O segmento de materiais para escritório, informática e comunicação liderou as transações (43,2% do total), seguido por móveis e eletrodomésticos (27,3%) e vestuário e calçados (10,3%)

RAPIDINHAS

  • Dispositivos móveis como smartphones e tablets são os aparelhos preferidos dos brasileiros para jogar. É isso o que mostra levantamento feito com 96 mil pessoas pela Tim Ads, plataforma que premia clientes que participam de pesquisas on-line. Segundo o estudo, 57% dos gamers optam por esses dispositivos. Apenas 9% usam o computador.



  • A gasolina está cara, certo? Não para a Ativa Investimentos. Segundo a corretora, o preço do combustível está 20% defasado no Brasil em relação ao mercado internacional. Para a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média é de 11% no valor da gasolina e de 6% no preço do diesel.

  • A inflação dos carros zero quilômetro atingiu níveis alarmantes. Segundo estudo da consultoria Kelley Blue Book Brasil, a média de reajuste dos 10 automóveis mais baratos do país foi de 11% em seis meses. Em alguns casos, as variações aceleraram mais. É o caso do Fiat Argo 1.0, que subiu 20,2% desde janeiro. O Fiat Mobi ficou 15,8% mais caro.

  • O aumento expressivo do consumo de vinhos no Brasil levou a Grand Cru, maior importadora da bebida na América Latina, a alcançar uma marca importante: a inauguração de sua centésima loja no país. Ela foi aberta em Balneário Camboriú (SC). A empresa espera fechar 2021 com 40 novos endereços.

R$ 2 bilhões

é quanto a Votorantim Energia, controlada pela holding da família Ermírio de Moraes, vai investir na construção de 10 parques eólicos no Brasil até 2022


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