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Dólar a R$ 6? Disney vai ficar mais distante para os brasileiros

Há um ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o dinheiro dos EUA só iria a R$ 5 se o governo fizesse muita besteira. Pois bem, a cotação superou


04/03/2021 04:00 - atualizado 04/03/2021 07:49

Cotação da moeda norte-americana frente ao real é pressionada pela falta de confiança no país(foto: Jan Vaek /Pixabay 15/12/19)
Cotação da moeda norte-americana frente ao real é pressionada pela falta de confiança no país (foto: Jan Vaek /Pixabay 15/12/19)


Desde o início do ano, o dólar subiu 10%, o suficiente para colocar o real como a moeda emergente mais desvalorizada do mundo em 2021. Isso não é novidade: em 2020, segundo a consultoria Austing Rating, ocupou o sexto lugar no ranking mundial das que mais perderam valor.

Agora, após romper com folga a barreira dos R$ 5, o dólar parece caminhar para R$ 6. Há um ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o dinheiro dos Estados Unidos só iria a R$ 5 se o governo fizesse muita besteira.

Pois bem, a cotação superou de longe tal marca. Especialistas dizem que três fatores têm contribuído para a escalada: a falta de confiança do mercado, que não acredita mais na agenda liberal do governo, a Selic muito baixa, que provoca estragos duradouros no câmbio, e até a pandemia do coronavírus, que está descontrolada no Brasil. Ou seja: o cenário é realmente nebuloso. A Disney, portanto, ficará cada vez mais distante do horizonte dos brasileiros.
 

Pandemia 1: a elite econômica precisa agir

É estarrecedor o silêncio de parte do empresariado diante da escalada de mortes por coronavírus no Brasil. Se o governo não age, é hora de a elite econômica entrar em ação, seja pressionando pela compra de vacinas ou defendendo medidas de isolamento. Sim, o lockdown provocará danos financeiros, mas não há outro caminho para evitar o colapso do sistema de saúde – que, aliás, já desmoronou em diversos estados. Não custa lembrar: nos Estados Unidos, as empresas se uniram para combater a pandemia.

Pandemia 2: empresário tem medo de voltar ao Brasil

Brasileiros no exterior estão adiando o retorno ao Brasil. Dono de uma rede de lojas populares, o empresário paulista Douglas Finkel vive em Roma, na Itália, desde o meio do ano passado. “A pandemia na Europa está sob controle”, diz. Quando os casos começaram a explodir no Brasil, ele aproveitou a cidadania italiana para levar a família inteira para o Velho Continente. Fechou as lojas em São Paulo e foi embora: “Tenho medo de expor meus pais e filhos. Só volto quando a pandemia passar.”
 

''Com a forte queda do crescimento que se iniciou em 2011, o gasto primário ficou acima da capacidade arrecadatória. Desde então, teimamos em não reconhecer esta realidade, apelando para artimanhas e regras fiscais que não cumprimos. E a única coisa que cresce é a dívida''

Tony Volpon, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central e atual estrategista-chefe da Wealth High Governance (WHG)

 

10%

é quanto ficará mais caro o crédito bancário após o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), medida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro para satisfazer os caminhoneiros. O cálculo é das instituições financeiras

Setor de franquias encolhe na crise

Era mesmo inevitável. Com a crise do coronavírus, o faturamento do segmento de franquias caiu 10,5% em 2020 na comparação com 2019, segundos cálculos da ABF, a associação do setor. O número de franqueadores caiu um pouco menos – 8,6%. “Apesar da queda, os números mostram a resiliência das franquias”, disse André Friedheim, presidente da entidade. O Boticário (foto) se manteve como a maior rede, com 3.620 unidades, à frente de McDonald’s (2.567) e Cacau Show (2.371).

RAPIDINHAS


  • Uma pesquisa realizada pela empresa Mercado & Eventos em parceria com a Cap Amazon identificou os destinos turísticos que deverão retomar mais rapidamente aos níveis pré-pandemia. Como era de se esperar, a Região Nordeste lidera o ranking, à frente da Região Sul e Sudeste. O estudo consultou agentes de viagens de todas as regiões do país.

  • O turismo é um dos setores mais atingidos pela crise. Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas, os prejuízos no biênio 2020/2021 chegarão a R$ 117 bilhões. Apesar da política agressiva de descontos oferecidos por operadoras e agências de viagens, é provável que os níveis pré-pandemia só sejam alcançados em 2022.

  • As mulheres conquistam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, mas na política têm longo caminho a percorrer. De acordo com a Organização das Nações Unidas, elas chefiam apenas 23 países entre os 200 associados à ONU. Além disso, 119 deles jamais tiveram uma mulher no posto máximo da nação. Nos parlamentos, elas são só 23,5%.

  • A Diageo, dona de marcas como Johnnie Walker e Smirnoff, repetirá uma bela iniciativa: a doação de R$ 15 milhões em equipamentos de higiene e proteção pessoal a bares e restaurantes brasileiros. A empresa fez o mesmo em outubro do ano passado. Para participar, o interessado deve se cadastrar no site da companhia.

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