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MERCADO S/A

Passou da hora de o governo federal buscar soluções para reverter crise

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A economia brasileira não vai bem. Em 2021 (até 26 de fevereiro), o Ibovespa, o principal indicador da bolsa do país, acumula queda de 5,68%. É o pior – o pior, ressalte-se – desempenho do mundo. Desde o início da pandemia do coronavírus, o real perdeu 22% de seu valor em relação ao dólar.



Entre as 30 moedas mais negociadas, nenhuma – atenção: nenhuma – teve desempenho tão ruim. Em janeiro, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 1,83 bilhão, o menor valor para o mês em 15 anos. O desemprego  (foto) está em níveis insuportáveis, sufocando 13,4 milhões de brasileiros.

Enquanto isso, os casos e mortes por coronavírus não param de subir, exatamente o contrário do que ocorre nos países que levaram a sério as políticas de prevenção e a aplicação das vacinas.

Apesar da gravidade da situação, muita gente importante, incluindo empresários, economistas e agentes financeiros, não se manifesta. É hora de deixar inclinações políticas de lado e buscar soluções imediatas para a crise.




 

Quando o milagre é demais...


A Copape, formuladora de combustíveis com sede em Guarulhos, na Grande São Paulo, teve crescimento explosivo no mercado de gasolina A (comercial). No último semestre de 2020, a empresa apareceu repentinamente como o segundo maior comercializador do combustível no país, atrás apenas da Petrobras. Como a Copape chegou lá? É o que a Secretaria de Fazenda paulista quer saber. As investigações consistem em levantar se a companhia tem recolhido adequadamente impostos estaduais e federais.
 
Marcos Lisboa, presidente do Insper
 
 

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press 21/6/18)

A fome do mercado pet


O mercado pet (foto) é um fenômeno. Uma das maiores fabricantes de rações do país, a Special Dog Company iniciou 2020 com a meta de faturar R$ 800 milhões. O valor foi superado – a empresa encerrou o ano com receitas de R$ 1 bilhão. Apesar da crise, o setor passa por forte expansão. Segundo o Instituto Pet Brasil, ele cresceu 13,5% em 2020, o maior avanço da história. Com 142 milhões de animais de estimação, o Brasil é o terceiro principal mercado do mundo, atrás de Estados Unidos e China.
 

R$ 6,67 trilhões

 
É a dívida bruta do governo federal. O valor corresponde a 89,7% do PIB – trata-se do maior patamar da série histórica iniciada em dezembro de 2006 
 
 

Apple avança, mas Samsung  fica no topo


A disputa entre Apple e Samsung pela liderança do mercado global de smartphones está mais acirrada. No quarto trimestre de 2020, a empresa da maça vendeu 79,9 milhões de celulares, aumento de 15% na comparação anual. No mesmo período, a sul-coreana negociou 62,1 milhões de aparelhos, ou queda de 12%. Porém, em todo o ano de 2020 a Samsung manteve-se no topo (vendas de 253 milhões de telefones contra 199 milhões da rival), mas a diferença entre elas caiu. A briga irá esquentar em 2021. 




 

Rapidinhas

 
A TIM anuncia hoje, durante o TIM Day, o portal TIM.X, que reunirá em um único lugar as informações do usuário. Outra novidade será uma ferramenta que transforma a fala do cliente em texto. A meta da operadora com as duas iniciativas é medir, em tempo real, o sentimento do cliente, identificar tendências e traçar estratégias de relacionamento.

Os chatbots, como são chamados os softwares de atendimento que interagem com os clientes, avançam no Brasil. Segundo pesquisa da consultoria Infobip, um em cada quatro consumidores brasileiros já usou o serviço. O curioso é que 69% dos entrevistados não sabem que conversaram com uma inteligência artificial.

A indústria global está sofrendo com a falta de microchips. Parece pouca coisa, mas não é. Eles estão presentes em quase tudo que envolva algum mecanismo tecnológico, de carros a torradeiras. Segundo especialistas, o fornecimento dos microchips só será normalizado em 2022. Até lá, muitas fábricas terão paralisações repentinas.

A Hapvida e a Notre Dame Intermédica chegaram a um acordo para a fusão de suas operações, que resultará no segundo maior grupo de saúde do país, atrás apenas da Rede D’Or. Juntas, as duas empresas deverão ter receitas anuais de R$ 18 bilhões, com estrutura verticalizada de 700 hospitais 
e 300 clínicas. 
 
 
 




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