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Pandemia do novo coronavírus transforma o mundo dos negócios

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Na história recente, nenhum outro acontecimento provocou tantas e tão profundas transformações quanto a pandemia do coronavírus. Um ano depois da chegada oficial da COVID-19 ao Brasil, não é exagero dizer que o mundo corporativo jamais será o mesmo.



O home office mudou para sempre as relações profissionais, a digitalização acelerou a transformação tecnológica das empresas e a gravidade da crise as ensinou como fazer mais com menos – lição que certamente irá perdurar.

Ficar em casa alterou as formas de comunicação. As reuniões pessoais deram lugar às videoconferências, que se tornaram onipresentes.

No consumo, o comércio eletrônico (foto) provou que é possível entregar quase tudo em pouco tempo. O turismo ficou diferente. Com as viagens aéreas suspensas, os viajantes descobriam os prazeres de passear perto de casa.

A pandemia reforçou tendências recentes, como o streaming e os videogames, e mudou a paisagem urbana, abrindo espaço para as bicicletas. Confira a seguir:

O futuro será remoto

O home office é um legado inquestionável da pandemia. Obrigadas a adotar a medida, as empresas acabaram seduzidas pela experiência. E por diversas razões. Os custos são menores, já que escritórios podem ser reduzidos ou fechados. Estudos também constataram que, em casa, as pessoas são mais produtivas – nem sequer perdem tempo no trânsito. Não à toa, uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA) revelou que, para 94% das empresas brasileiras, o trabalho remoto superou as expectativas.





57%

dos consumidores passaram a usar menos dinheiro em espécie durante a crise do coronavírus, de acordo com estudo da Mastercard. A pandemia acelerou a adoção dos pagamentos digitais

O passeio perto de casa

As fronteiras fechadas e as restrições sanitárias para voar tiveram um efeito inesperado no turismo brasileiro: o crescimento das viagens domésticas. Segundo a plataforma Alugue Temporada, a locação de imóveis para breves períodos movimentou R$ 1,2 bilhão em 2020, valor mais alto da história. A tendência continuará em 2021. Segundo o Airbnb, 62% de seus clientes irão priorizar, em 2021, as viagens para destinos que ficam no máximo a 300 quilômetros de distância da residência.

Compras a um clique de distância

Os números falam por si. Em 2020, as vendas do comércio eletrônico dispararam 73,88% na comparação com 2019. O extraordinário desempenho é resultado, sobretudo, das restrições de circulação. Com shoppings e lojas fechados, as pessoas aprenderam a comprar pela internet, e isso dificilmente irá mudar. Segundo projeções da Ebit/Nielsen, os negócios on-line deverão movimentar R$ 110 bilhões em 2021, avanço de 26% sobre 2020. O consumo ficou literalmente a um clique de distância.


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