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Brasil precisa agir o quanto antes contra os crimes digitais em alta

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O Brasil vive uma pandemia de crimes digitais. Há alguns dias, a empresa de segurança PSafe descobriu o vazamento de 223 milhões de CPFs – sim, 223 milhões – de brasileiros, inclusive de pessoas mortas.



As empresas também foram atacadas: 40 milhões de CNPJs acabaram devassados. Ou seja, os hackers captaram informações da população inteira do país e de todo o universo corporativo.

Os criminosos acessaram declarações de imposto de renda, salários, endereços, telefones, senhas de redes sociais, registros de veículos e quase tudo o que se possa imaginar.

Segundo a PSafe, são raríssimas as companhias brasileiras que não sofreram tentativas de invasões de seus sistemas, e é cada vez mais comum que os ataques sejam bem-sucedidos.

Não à toa, o Brasil é o segundo país mais exposto a esse tipo de crime, atrás apenas da Turquia. Com o avanço digital, o problema tende a se agravar. A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) precisa agir, sob o risco de os prejuízos se multiplicarem.
 

A irritação da Anfavea com o governo

Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a associação que representa as montadoras, está irritado com o governo. Alguns integrantes da equipe econômica afirmaram que os fabricantes de carros instalados no Brasil recebem incentivos fiscais em excesso. “É um crime se cogitar a desindustrialização do país, nos relegando à condição de colônia fornecedora de matérias-primas”, disse Moraes. “Isso é prova de profundo desconhecimento. Sorte do país que detém um setor automotivo robusto.”




 

US$ 9,2 trilhões

 
é quanto um eventual fracasso do programa mundial de vacinas custaria à economia global, segundo estudo realizado pela Câmara de Comércio Internacional
 

Sessentões cada vez mais conectados

Uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope constatou que as pessoas com mais de 60 anos nunca estiveram tão conectadas à internet. Em 2020, 85% dos idosos que usaram a rede de computadores fizeram alguma compra on-line. Netflix, Spotify, Twitter e outros serviços virtuais confirmam o aumento do número de usuários sessentões. O isolamento social na pandemia estimulou o fenômeno, mas não é só isso. A era digital obriga as faixas etárias mais velhas a se adaptar aos novos tempos.

Quero ser startup


Em 2019, a Ambev tinha 500 profissionais de tecnologia. Agora, são 1,3 mil. Essa é apenas uma das faces das mudanças na maior fabricante de cerveja do Brasil, que definiu como uma de suas metas atuar como se fosse uma startup. A empresa criou um núcleo, chamado AmbevTech, para estimular a livre inovação. Não é um caso único. Companhias como Grupo Pão de Açúcar e Unilever têm projetos parecidos. Talvez esse seja o maior legado das startups: inspirar grandes corporações.
 
(foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press 26/11/19)
 
 

 

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