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CNT pressiona por atenção ao transporte e cobra votação das reformas

Em um momento crítico, o investimento para melhorar a infraestrutura e logística nacional se torna uma questão estratégica, vital para salvar vidas


03/02/2021 04:00 - atualizado 03/02/2021 00:54

Setor quer marcos regulatórios e multimodalidade para atrair investimentos na infraestrutura do país(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press %u2013 18/6/20)
Setor quer marcos regulatórios e multimodalidade para atrair investimentos na infraestrutura do país (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press %u2013 18/6/20)


Ao parabenizar Arthur Lira e Rodrigo Pacheco pela vitória nas eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a Confederação Nacional de Transporte (CNT) se juntou ao clamor nacional por aprovação de medidas que destravem a economia. A CNT lembra que o setor é fundamental para a retomada econômica e mostrou-se essencial, particularmente no momento de vacinação nacional. A confederação entende ser essencial reduzir o Custo Brasil, modernizar os marcos regulatórios, fomentar a multimodalidade e sanear as contas públicas a fim de permitir a entrada de mais investimentos no setor. De fato, em um momento crítico como o atual, o investimento para melhorar a infraestrutura e logística nacional se torna uma questão estratégica, vital para salvar vidas e colocar a economia no prumo.

Preocupação

Uma pesquisa realizada pela Amcham Brasil revela que os dois maiores riscos para a recuperação econômica brasileira em 2021 são a morosidade das reformas propostas ainda em 2019 pelo ministro Paulo Guedes e a lentidão no programa de vacinação nacional contra a COVID-19. O levantamento ouviu 280 empresários e executivos. Além de indicar esses dois fatores (com 71% e 40%, respectivamente) como essenciais para o futuro próximo, os entrevistados manifestaram preocupação com a segunda onda de contaminação (29%); o isolamento político brasileiro no cenário internacional (22%); a escassez de crédito e fuga de investimento estrangeiro direto (20%).

Tempos difíceis

A maré não está para peixe com as gigantes da indústria do petróleo, que enfrentam queda na cotação internacional e a pressão por produção de energia limpa. A ExxonMobil anunciou ontem o prejuízo de US$ 20,1 bilhões no quarto trimestre de 2020. No acumulado do ano, o prejuízo da empresa totalizou US$ 22,4 bilhões, após ter registrado um lucro de US$ 14,3 bilhões em 2019. A gigante britânica de petróleo e gás BP, por sua vez, relatou um prejuízo de US$ 20,3 bilhões. Mesmo desempenho ruim revelou a Chevron, com uma perda de US$ 5,5 bilhões no ano passado.
 

A Amazon é o que é por causa da invenção. Nós fazemos coisas malucas juntos e depois as tornamos normal

Jeff Bezos, ao anunciar aos colaboradores que vai se dedicar ao desenvolvimento de novos produtos

 

Novas metas

A fim de reagir ao cenário, a ExxonMobil decidiu ampliar investimentos em energia limpa. Criou uma filial voltada para o desenvolvimento de energias menos poluidoras. E planeja investir um total de 3 bilhões até 2025 em soluções energéticas menos poluentes. Além de reorientar investimentos, a empresa executa desde o ano retrasado um plano de redução de 15% do quadro de funcionários até o final de 2022.

Mineração reage

O setor de mineração registrou um faturamento de R$ 209 bilhões em 2020, resultado 36% superior ao de 2019. Esse avanço ocorreu em razão da alta de preços e do câmbio. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o faturamento atingiu R$ 83 bilhões no quarto trimestre, ante quase R$ 51 bilhões no 3º trimestre – em uma alta de 63,6%. A produção mineral subiu 2,5%, para 1 bilhão de toneladas, de 985 milhões de toneladas registrada um ano antes. A previsão de investimentos para o período 2020-2024 subiu no final do ano, para US$ 38 bilhões, contra a estimativa de US$ 34,5 bilhões feita no início de 2020.

Bezos se move

Magnata da tecnologia e um dos ícones da revolução 4.0, Jeff Bezos vai deixar o comando da Amazon, mas ainda continuará com papel ativo na empresa. Ele cede lugar a Andy Jassy, presidente da Amazon Web Services, nas funções de CEO. “Pretendo concentrar minhas energias e atenção em novos produtos e iniciativas iniciais. Andy é bem conhecido dentro da empresa e está na Amazon há quase tanto tempo quanto eu. Ele será um líder notável e tem toda a minha confiança”, escreveu Bezos.



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