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No Fórum Econômico, líderes globais prometem adotar métricas ESG

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Mais de 50 líderesde empresas transnacionais anunciaram, no Fórum Econômico Global, o compromisso de apresentar um conjunto de métricas ESG – sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança – a serem adotadas pelo setor privado.



A ideia é construir um consenso em torno de recomendações que ultrapassam as premissas financeiras e abordam questões como sustentabilidade, transparência e igualdade salarial.

Os líderes comprometidos em implementar um capitalismo que vá além do balanço financeiro representam empresas como Unilever, Salesforce, Dell, RoyalDSM, MasterCard e Sony.

“O comprometimento público das empresas em relatar não apenas questões financeiras, mas também seus impactos ESG são um passo importante em direção a uma economia global que trabalha para o progresso, as pessoas e o planeta”, comemorou Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial.

Google político

(foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP)

Após o Twitter banir o presidente Donald Trump e outros radicais, o Google fez nova investida contra os extremistas. O comitê de ação política do gigante de tecnologia anunciou o corte de contribuições financeiras aos 147 membros do Congresso norte-americano – todos republicanos – que votaram contra o reconhecimento da vitória de Joe Biden na eleição de novembro. Com a decisão, o Google se junta ao Facebook e à Microsoft ao uso pernicioso da tecnologia para atentar contra a democracia, como ocorreu com a invasão do Capitólio no último dia 6.




 

Investimento verde

(foto: Eduardo Tristao Girao/EM/D.A Press 1/5/11)

Ao menos 26 parques naturais, em seis estados, têm a chance de serem administrados pela iniciativa privada, em uma esforço para estimular o turismo sustentável. O BNDES fechou parceria com seis estados – Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Tocantins – para encaminhar um programa de concessão dessas reservas ambientais. Uma das unidades em vista é o Parque do Jalapão (TO) (foto). Conforme o cronograma do Programa Nacional de Desestatização, as licitações começarão pelos parques nacionais do Iguaçu (PR), de Jericoacoara (CE) e dos Lençóis Maranhenses (MA). Com as concessões, a ideia é implementar a agenda ESG.

Bem sustentável


O grupo Natura & Co, que engloba a Avon, Natura, The Body Shop e Aesop, está entre as companhias mais sustentáveis do mundo. Em ranking divulgado pela Corporate Knights, especializada em sustentabilidade corporativa, o conglomerado ocupou a 42ª posição entre mais de 8 mil empresas avaliadas. E conquistou o primeiro lugar na categoria de Empresas de Cuidados Pessoais. Em 2020, a Natura sacudiu o mercado financeiro, com uma disparada no valor das ações, e a sociedade ao contratar o ator transexual Thammy Miranda na campanha de Dia dos Pais.

Negócio virtual

 
A Praxio, especializada em tecnologia para transporte rodoviário de carga, passageiro e logística, adquiriu a brasileira Fusion DMS e ampliou a participação no mercado no qual operam, entre outros clientes, grandes redes atacadistas. Os valores da transação não foram divulgados, mas a Praxio informou que a compra consolida um investimento de R$ 75 milhões no mercado brasileiro desde 2016. Detalhe sobre a compra da Fusion: a aquisição ocorreu de forma totalmente virtual.




 

Vento contra


Um dia depois de Paulo Guedes, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu a vacinação em massa como estratégia essencial para a retomada econômica. Ele elogiou a capacidade de recuperação do país, mas vê um horizonte difícil com o orçamento combalido com as medidas emergenciais de 2020. “O Brasil, como um dos que teve mais impacto, tem vento contra vindo do término dos estímulos”, disse.

Dinheiro no ar

(foto: Abeeolica/Divulgacao 24/2/18)
 
Ainda na linha de crescimento sustentável, uma das empresas de melhor performance na Bolsa é Aeris Energy, fabricante de pás para turbina eólica do mundo. A empresa é apontada por analistas como detentora de potencial relevante de crescimento, em razão da demanda por energia limpa no mundo. Hoje, no Brasil, a energia eólica representa 9% da matriz energética nacional. Essa participação, avaliam especialistas, pode chegar a 17% em 2029.

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