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Nações ricas injetaram US$ 21,9 trilhões para combater a crise

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Os países mais ricos do mundo não pouparam esforços para combater a COVID-19. Segundo o Bank of America, os integrantes do G-20 injetaram US$ 21,9 trilhões na economia em 2020, algo jamais realizado na história.



Para efeito de comparação, o valor equivale a 15,3 vezes o PIB do Brasil de 2019. Em valores absolutos, os Estados Unidos lideraram os desembolsos, com cerca de US$ 6 trilhões (28,1% do PIB), considerando tanto estímulos fiscais quanto monetários.

O Japão gastou US$ 3,2 trilhões, ou impressionantes 63% do PIB. Sempre de acordo com o levantamento do Bank of America, o Brasil injetou US$ 210 bilhões (11,2% do PIB) para estancar a crise – trata-se de uma das menores proporções entre as maiores economias do mundo. Itália (58% do PIB), Alemanha (54,2%) e Reino Unidos (41,6%) foram os europeus que mais mobilizaram recursos. A China, segundo maior economia do planeta, foi discreta nos programas de socorro, gastando US$ 1,1 trilhão (8,2% do PIB).

Vendas digitais salvam mercado de livros


O isolamento social estimulou os brasileiros a ler mais. Segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, foram vendidos em 2020 4,1 milhões de exemplares no país, um aumento inesperado de 20,5% na comparação com o ano anterior. O desempenho positivo deve ser atribuído sobretudo às vendas digitais, que quebraram recordes no ano. Para as tradicionais lojas físicas, o período foi de dificuldades. A Saraiva sequer aprovou o plano de recuperação judicial.





Ser Educacional vai às compras


O setor da educação seguiu ativo até nos feriados de fim de ano. Ontem, a Ser Educacional informou que exerceu o diretor de comprar 100% do capital da Sociedade Paraibana de Educação e da Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura. Ambas pertenciam à Ânima e foram negociadas por R$ 180 milhões. A Ser Educacional foi arrojada em 2020. Recentemente, adquiriu a startup Beduka, especializada em cursos online, e a faculdade baiana Centro Universitário São Francisco de Barreiras (Unifasb).

Bitcoin dispara 280% no ano


Por mais que a maioria das gestoras de investimentos, casas de análises e economistas desprezem as moedas virtuais, a grande estrela de 2020 foi a Bitcoin. A moeda saltou 280% em 2020 (até ontem) e 150% apenas no último trimestre. Trata-se, de longe, do melhor negócio do ano – com ou sem regulamentação, com ou sem a confiança dos especialistas em finanças. A disparada vai continuar em 2021? É impossível dizer com certeza, mas o histórico indica que é bom ficar de olho.



Rapidinhas

O Índice de Confiança da Indústria medido pela Fundação Getulio Vargas atingiu em dezembro o maior valor desde maio de 2010. Segundo a FGV, o otimismo é resultado principalmente da aceleração da demanda e dos baixos níveis de estoque. Tudo indica que o primeiro trimestre de 2021 começará em ritmo forte para o setor industrial.





Um estudo realizado pela Rede, empresa de meios de pagamento do Itaú Unibanco, constatou que as transações por meio da tecnologia “Aproxime e Pague” (ou NFC, sigla do inglês Near Field Communication) cresceram 285% nos últimos doze meses. A Rede comparou os resultados de novembro de 2020 com o mesmo mês de 2019.

A Paranapanema, maior fabricante de produtos de cobre do país, conseguiu suspender o pedido de falência feito pelo banco Scotiabank Brasil. A empresa apresentou novas bases para a renegociação de dívidas com 10 credores. Em agosto, a Paranapanema não pagou R$ 174,4 milhões que devia para o Scotiabank.

As vendas digitais são um caminho sem volta. Nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, elas responderam por 20% do movimento do varejo no Natal, segundo dados da empresa de cartões Mastercard. Em 2019, a participação foi de 10%. Com a pandemia, o comércio eletrônico ganhou novos adeptos e eles certamente continuarão no ambiente online.

26%

É quanto deverá crescer o comércio eletrônico no Brasil em 2021, segundo projeção da Ebit/Nielsen

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