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Italiana Enel investe no Brasil, mas descuida de problemas

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O grupo italiano Enel foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a iniciar a operação comercial de três parques de geração de energia solar no Piauí.



A empresa tem planos arrojados para o Brasil. Há alguns dias, iniciou a construção de novos projetos eólicos e solares no Nordeste, que deverão consumir R$ 5,6 bilhões. É importante para o país receber investimentos estrangeiros em uma área sensível como a energética.

Isso é verdadeiro, mas não esconde o fato de a Enel ter apresentado problemas em algumas de suas operações. Na Grande São Paulo, moradores têm reclamado das quedas constantes de energia e da demora da empresa em restabelecer o fornecimento de luz. Segundo o Procon paulista, a Enel é uma das campeãs de reclamações em 2020.

Não é só. Em novembro, a companhia foi alvo de ataque hacker que expôs dados de 300 mil clientes, inclusive informações bancárias. Investir é ótimo, mas cuidar do que já existe deveria ser prioridade também.  

Consórcio de carros fechará 2020 no azul

“Teremos um final de ano surpreendentemente positivo.” É assim que Paulo Roberto Rossi, presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac), define as expectativas do setor. Rossi sustenta a análise com os números relativos aos 11 primeiros meses do ano. No período, o crédito liberado para a venda de cotas de consórcio no segmento de veículos somou R$ 34,2 bilhões, ou 10% a mais em relação a 2019. Os resultados iniciais indicam um avanço ainda maior em dezembro.





Nos EUA, US$ 15 bilhões para aéreas

O governo americano está disposto a socorrer as companhias aéreas, que foram duramente atingidas pela crise do coronavírus. A proposta é liberar US$ 15 bilhões que seriam obrigatoriamente destinados a bancar os salários dos funcionários. Para receber o dinheiro, porém, as empresas terão de readmitir os 32 mil colaboradores demitidos em 2020. O setor aéreo ensaiava uma boa recuperação no fim do ano, mas a segunda onda do coronavírus interrompeu os planos de retomada.

Negócio bom para cachorro

O mercado pet não sentiu a crise do coronavírus. Segundo pesquisa da fintech Guiabolso, os gastos dos brasileiros com animais de estimação aumentaram 10% em um ano. O levantamento considerou os valores desembolsados para a compra de ração e despesas com veterinários. No Brasil, quase metade (46%) dos domicílios têm pelo menos um cachorro – é um dos maiores índices do mundo. Não à toa, as projeções são otimistas: espera-se que o setor dobre de tamanho em uma década.

Rapidinhas

O brasileiro está mais cauteloso com o futuro. A constatação é da Fundação Getulio Vargas, que divulgou ontem o seu Índice de Confiança do Consumidor. Ele caiu pelo terceiro mês consecutivo. Para a FGV, a dificuldade para encontrar emprego é o principal fator que desanima os consumidores e joga as expectativas futuras para baixo.





Os escritórios compartilhados estão em alta no Brasil. A startup mineira BeerOrCoffee, uma das maiores plataformas de coworking do país, viu a demanda crescer, em média, 60% ao mês durante a pandemia. Criada em 2015 em Belo Horizonte, a empresa conta com 60 colaboradores – todos dão expediente no modelo remoto.

"Quem não aprende com a história está condenado a errar novamente". Paul Krugman, economista americano (foto: Brendan McDermid/reuters)
 
O RenovaBio, a política brasileira de incentivo ao biocombustível, avançou em 2020. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), 65% das empresas produtoras de etanol participam do programa e estão aptas a emitir créditos de descarbonização (CBios). “Tornamos o RenovaBio uma realidade no país”, diz Evandro Gussi, presidente da Única.

(foto: Stefphanie Keith/Getty images/AFP)
 Apple pretende ser uma das protagonistas do mercado global de carros autônomos. Segundo a agência de notícias Reuters, a empresa da maçã lançará um veículo sem motoristas em 2024. Um dos diferenciais do projeto é a bateria, desenvolvida pela própria Apple e que “reduzirá radicalmente os custos.”


US$ 2,4  bilhões

foi o volume de investimentos no mercado brasileiro de fintechs nos últimos 5 anos, segundo dados levantados pelo Distrito, hub de inovação para startups.




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