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Apoiadores na eleição de Bolsonaro, gestores de investimentos se decepcionam

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O mercado financeiro, talvez o setor mais fiel ao governo, começa a dar sinais de decepção com os disparates produzidos por Bolsonaro. “Verborragia sobre pólvora não é coisa de presidente da República e nem de macho. É burrice. Maricas é quem não defende o teto de gastos explicitamente todos os dias.



O povo não sabe o que é dívida pública e déficit fiscal, mas sabe o que é inflação e desemprego”, escreveu no Twitter Henrique Bredda, sócio da firma de investimentos Alaska (foto) e uma das vozes mais respeitadas do meio. Luiz Fernando Alves Júnior, gestor da Versa Asset, referiu-se a Bolsonaro como “o maior risco desse país.”

Renoir Vieira, gestor da Aurora Capital, ironizou a declaração belicosa do presidente. “Legal, vamos entrar em guerra com os Estados Unidos. Sempre achei uma boa estratégia. Se tivermos sorte, podemos virar território americano.” Até pouco tempo atrás, Bolsonaro tinha o apoio quase incondicional da turma das finanças. Isso está mudando.


Livrarias lançam campanha para atrair visitantes


Uma iniciativa louvável será lançada hoje por um grupo de livreiros com o apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A campanha #tudocomeçanalivraria quer atrair visitantes para os estabelecimentos físicos, que sofreram um duro golpe com a crise do coronavírus. Mesmo com a internet, as livrarias ainda respondem por quase a metade das vendas de livros no país.



(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press 12/8/20)

Um Natal mais magro


O Natal de 2020 sofrerá os impactos do aumento do desemprego e das incertezas na área econômica. Pesquisa realizada em todas as capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise constatou que 54% dos consumidores desejam presentear alguém. Um ano atrás, o índice era de 77%. As vendas deverão somar R$ 38,8 bilhões, abaixo dos R$ 60 bilhões de 2019. Os produtos mais buscados serão roupas (57%) e, claro, brinquedos (38%).

Empresário chinês ironiza Bolsonaro


Um empresário chinês divertiu-se com o recado do presidente Jair Bolsonaro direcionado aos Estados Unidos. Bolsonaro falou em usar “pólvora” para proteger a Amazônia, em resposta à possibilidade de o presidente eleito Joe Biden impor sanções ao Brasil por causa da destruição da floresta. “Achei fantástico, não poderia ter sido melhor”, diz o executivo chinês, que atua na área de infraestrutura. “Assim a China sai um pouco do foco do governo Bolsonaro. Isso cansa.”

Rapidinhas


O setor de alimentos foi o que mais contratou executivos em 2020. É o que mostra estudo realizado pela Exec, consultoria especializada no recrutamento de profissionais para altos cargos. Segundo o levantamento, 30% do total de vagas qualificadas foram destinadas para empresas do ramo de alimentação, à frente da saúde (16%) e tecnologia (10%).





O Brasil continua a liderar o mercado mundial de reciclagem de metal. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), em 2019, o país reaproveitou 97,6% das latinhas vendidas. “Somos benchmarking para o mundo no segmento”, diz Milton Rego, presidente da Abal.

A Apple, conhecida pelos preços caros, lançou projeto que tem potencial para reduzir os valores de seus equipamentos. A empresa anunciou três novos computadores com o chip M1, o primeiro desenvolvido por seus próprios engenheiros. Estimativas do mercado acreditam que a nova tecnologia poderá reduzir os custos de produção em até US$ 200.

As vendas no varejo decepcionaram. Segundo o IBGE, elas cresceram 0,6% em setembro em relação a agosto. O mercado esperava por avanço de 1,4%. O resultado indica desaceleração, se forem considerados os dados dos meses anteriores. Em agosto, a alta foi de 3,1%. Em julho, de 4,7%.

(foto: Mike Ehrmann/AFP - 12/10/20)


40 milhões

de brasileiros são fãs da NBA, segundo estudo realizado pela liga profissional de basquete dos Estados Unidos. O Brasil é o segundo maior mercado internacional da NBA, atrás apenas da China








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