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Por que as ações dos bancos emperraram na bolsa brasileira este ano?

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Em janeiro, as ações do Bradesco valiam R$ 34 na B3, a Bolsa de São Paulo. Agora, custam R$ 20. No mesmo período, os papeis do Itaú caíram de R$ 38 para R$ 23. No Banco do Brasil (foto), de R$ 53 para R$ 30. No Santander, de R$ 17 para R$ 10. É compreensível que, na pandemia, as cotações das empresas tenham murchado, mas a maioria delas recuperou o que foi perdido. O fenômeno da retomada no mercado acionário, porém, não foi repetido pelos bancos tradicionais. Por que as suas ações emperraram? A concorrência com as fintechs é um desafio. No Banco Inter, os papeis subiram de R$ 45 em janeiro para os atuais R$ 57, um indicativo da confiança do mercado nas novas instituições financeiras. Significa, portanto, que os bancos clássicos ficarão para trás? Não é bem assim. Provavelmente, estará bem posicionado quem fizer a melhor transição para o mundo digital. A corrida começou e é preciso ser rápido.





 

PIB cairá menos do que se esperava

 

Por mais que a crise do coronavírus tenha provocado danos à economia brasileira, é preciso reconhecer que os estragos não serão tão profundos quanto se imaginava. Em março, quando começou o isolamento social, projetava-se queda de 8% do PIB em 2020. Agora, as instituições financeiras esperam um recuo de 5%, mas alguns economistas acham que a retração será de 4,5%. O tombo foi feio – os índices elevados do desemprego estão aí para provar isso –, mas há um caminho pavimentado para sustentar a recuperação.

 

Governo quer simplificar a abertura de empresas

 

Um importante projeto está em gestação no Ministério da Economia. Segundo informações do portal “Jota”, a pasta prepara Medida Provisória para simplificar e desburocratizar a abertura de empresas no Brasil. A ideia é diminuir o tempo de 17 para 3 dias. Se o projeto vingar, representará um imenso avanço para o país. De acordo com o ranking “Doing Business”, do Banco Mundial, o Brasil ocupa a vergonhosa 138ª posição entre as nações mais amigáveis para a abertura de negócios.

 

Na crise, Lego uniu pais e filhos

 

A crise do coronavírus fez com que pais e filhos passassem mais tempo juntos, e isso foi positivo para a Lego, criadora dos brinquedos que se tornaram um clássico para diversas gerações. Resultado: a empresa cresceu 15% no primeiro semestre. Em março, depois que notou que as crianças estavam fora de seus ambientes normais de aprendizagem, funcionários tiveram a ideia de postar nas redes sociais sugestões de construção com os famosos tijolos. O conteúdo digital atingiu 80 milhões de usuários.





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Em cada 5 consumidores já prefere o código QR para efetuar compras on-line, segundo pesquisa feita pelo Capterra com 1.002 entrevistados de todas as regiões do Brasil 

 

(foto: danny sach/clic ação - 27/9/11)

 

Rapidinhas 

 

O primeiro dia de cadastro de chaves no Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, foi marcado por instabilidade nos sites de bancos e fintechs. Diversos usuários tiveram problemas para acessar os canais das instituições. Até o início da noite de ontem, 3 milhões de chaves foram cadastradas.

 

 

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press 2/1/18)
 

 

A Gol informou que a demanda por passagens cresceu 36% em setembro na comparação com agosto. A empresa reabriu três bases operacionais (Juiz de Fora, Londrina e Presidente Prudente) e a taxa de ocupação das aeronaves (foto) foi de 80%. No mês passado, a Gol não realizou voos internacionais

 

A Uber vai lançar amanhã no Brasil um novo programa. Trata-se do “Elas na Direção”, que permite que as motoristas da plataforma escolham transportar apenas passageiras. No início, a inciativa funcionará em São Paulo, mas a ideia é levá-la para outras cidades. Segundo a Uber, o projeto foi adotado em vinte municípios de diversos países.

 

O advogado Rafael Bussière deixou a assessoria especial do Ministério da Economia e retorna hoje para o escritório Campos Mello, no Rio de Janeiro. Especializado em direito imobiliário, ele atuou na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio, subordinada ao Ministério da Economia, e ajudou a propor a nova legislação sobre a venda de imóveis da União.