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Estado de Minas Mercado S/A

Faltam produtos e preços sobem para a indústria brasileira

Na pandemia, fábricas fecharam e outras ainda não recuperaram o ritmo de produção. Com o dólar nas alturas, é natural que os fabricantes prefiram exportar


02/10/2020 04:00 - atualizado 02/10/2020 07:22

 Na indústria de confecção estão faltando matérias-primas, o que pode afetar coleções de grandes marcas (foto: Paulo Lacerda/FCS/Divulgação 22/1/18)
Na indústria de confecção estão faltando matérias-primas, o que pode afetar coleções de grandes marcas (foto: Paulo Lacerda/FCS/Divulgação 22/1/18)

A economia brasileira pode entrar em uma área perigosa: a escassez de produtos. Empresários de diversos setores têm alertado para a situação. Alguns representantes da indústria de plástico dizem que já se nota a falta de PVC, propileno e polietileno. Também começa a rarear papelão para o setor de embalagens e até aço para o ramo da construção civil. Na indústria de confecção, o sumiço de matérias-primas já é uma realidade, o que poderá afetar as futuras coleções das grandes marcas. Diversos motivos explicam o movimento. Na pandemia, fábricas fecharam e outras ainda não recuperaram o ritmo de produção. Com o dólar nas alturas, também é natural que os fabricantes prefiram exportar. A retomada do consumo acima do esperado é outro fator que contribui para o cenário. De todo modo, o movimento inevitavelmente pressiona os preços, e os recentes aumentos da inflação acendem o sinal de alerta.

Presidente da CVC: “Sobrevivemos”

(foto: CVC/Divulgação 13/5/20)
(foto: CVC/Divulgação 13/5/20)
O presidente da CVC, maior operadora de turismo do Brasil, participou de videoconferência com investidores. “Sobrevivemos e o pior ficou para trás”, disse Leonel Andrade, que justificou a confiança com o fortalecimento do caixa após a empresa levantar R$ 300 milhões em um processo de aumento de capital. Andrade espera a retomada intensa do setor, especialmente quando sair a vacina contra o coronavírus. Não custa lembrar: a CVC (foto) tem R$ 634 milhões em dívidas a vencer até o fim do ano.
 

A nova aposta da Coca-Cola

A Coca-Cola, que vem enfrentando dificuldades pela rejeição das novas gerações a refrigerantes, vai intensificar os investimentos no mercado de alcoólicos. Neste mês, a empresa começa a vender no Brasil a Topo Chico Hard Seltzer, bebida alcoólica feita a partir de água gaseificada e aromatizantes naturais de frutas. Não é a primeira iniciativa desse tipo. No fim do ano passado, a empresa lançou no país a schweppes premium nos sabores gin tônica e vodka citrus.
 

A resposta dos executivos da SSOIL

 
Os executivos da empresa SSOIL citados na nota “Um enrosco nas mãos da Agência Nacional de Petróleo”, publicada ontem neste espaço, se pronunciaram sobre o assunto:

Maurício Mascolo: “Exerci a função de diretor Industrial na Refinaria de Manguinhos, e empresas coligadas ao grupo, até junho de 2012, com foco exclusivo na gestão operacional produtiva da empresa. Nesse período, nunca atuei em função ou gestão em nenhuma área administrativa da companhia, nem financeira, nem fiscal, muito menos tributária.”

Ricardo Moura Júnior: “Jamais fui acusado de qualquer desvio em qualquer fundo de investimentos ou de qualquer empreendimento do qual participei em minha carreira. Movo uma ação de ordem trabalhista contra o fundo estrangeiro mencionado na nota e pleiteio uma indenização legítima.” 

Fernando Martins, advogado de Filipe Arges Cursage: “Refutamos a publicação de partes de um depoimento feito espontaneamente perante autoridade policial. Alerto que os trechos foram extraídos de ação ainda em fase embrionária, quando sequer houve oportunidade de apresentação de defesa.”

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
 

''Pessoas não são o ativo mais importante de uma empresa. As pessoas certas é que são''

Jim Collins, escritor americano

   

US$ 843 milhões

foi quanto as startups brasileiras captaram em setembro, em 37 aportes. Segundo dados da empresa Distrito Dataminer, o valor representa um acréscimo de 65% sobre setembro de 2019 e 800% diante de setembro de 2018.
 
 

RAPIDINHAS

»  A confiança empresarial está acima do nível pré-pandemia.  O índice medido pela Fundação Getulio Vargas chegou a 97,5 pontos em setembro, 1,5 ponto acima de fevereiro, último mês antes de a economia sofrer os impactos da crise do coronavírus. Foi também a quinta alta consecutiva do indicador.

»  Se existe algo que a pandemia não mudou é o desempenho das bolsas globais em setembro. Por tradição, o mês é sempre fraco para o mercado financeiro. As principais bolsas do mundo recuaram 3,90% no período. O Brasil, como sempre, foi um pouco pior, com recuo de 4,80%. A julgar pelas patacoadas na política, o futuro é incerto.

»  Se até pouco tempo atrás o otimismo dava o tom no mercado financeiro, agora a situação mudou. Os IPOs (oferta pública de ações) deverão sofrer forte freio nos próximos meses. Metade dos 50 pedidos de abertura de capital protocolados na Comissão de Valores Mobiliários não será realizada. A estimativa é da casa de análise Eleven Financial.

»  A tecnologia abre novas frentes para as empresas. Há alguns dias, a Nespresso lançou um canal de vendas ao vivo. As transmissões são feitas a partir da loja na rua Oscar Freire, em São Paulo, e podem ser acessadas no site da companhia. Além de vender produtos, o programa traz conversas com especialistas, dicas de harmonização e receitas.


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