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No isolamento social, games substituem os livros

Ainda que a população tenha mais tempo disponível durante a quarentena, os livros não estão na lista de prioridades das pessoas, o que explica uma crise sem precedentes na indústria livreira


postado em 08/06/2020 04:00 / atualizado em 08/06/2020 07:11

Livraria Saraiva anunciou o fechamento de sete lojas e outras doze negociam com duas administradoras a suspensão das atividades (foto: Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo - 11/2/20)
Livraria Saraiva anunciou o fechamento de sete lojas e outras doze negociam com duas administradoras a suspensão das atividades (foto: Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo - 11/2/20)

É curioso o comportamento dos consumidores durante a quarentena. Enquanto as vendas de videogames, as assinaturas de serviços de streaming e as horas dedicadas às redes sociais quebraram recordes, os livros sumiram do cardápio dos brasileiros. Em maio, o faturamento do setor livreiro caiu 48% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 2020, a queda é de 13%, segundo relatório mensal produzido pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). A conclusão é óbvia: mesmo com mais tempo disponível, os livros não estão na lista de prioridades das pessoas. Isso explica por que as grandes redes de livrarias enfrentam uma crise sem precedentes. Há alguns dias, a Saraiva (foto) anunciou o fechamento de sete lojas e outras doze negociam com duas administradoras a suspensão das atividades. A situação é grave. Na sexta-feira, a Saraiva comunicou ao mercado que quatro dos cinco membros do conselho de administração renunciaram aos seus mandatos.

Empresários desiludidos trocam Brasil por Portugal

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal detectou um aumento expressivo de brasileiros interessados em morar no país. Em apenas um ano, o número de cidadãos do Brasil que vivem oficialmente em terras lusitanas saltou cerca de 50%. Muitos deles são pequenos empresários desiludidos com os entraves nacionais. No Brasil, são necessários 13,5 dias para abrir uma empresa e 14 procedimentos para registrar uma propriedade. Em Portugal, são seis dias e apenas um procedimento.
 

Estou deixando o conselho da empresa e defendo que o substituto seja negro. Estou fazendo isso por mim, pela minha família e pelo meu país

Alexis Ohanian, fundador da rede social Reddit e que é casado com a tenista Serena Williams

 

Porto de Santos 1: Confusão nos terminais

Depois do escândalo de corrupção da Rodrimar, outro terminal de contêineres no Porto de Santos está com as operações por um fio. Trata-se da Marimex, cujo contrato terminou em 8 de maio. Terminou, mas não acabou. A empresa vem lançando mão de liminares para manter a operação, ao mesmo tempo que tenta renovar o contrato por 20 anos. O Ministério da Infraestrutura descartou a possibilidade, já que está prevista a construção no local de uma pera ferroviária – área exclusiva para manobras de trens.

Porto de Santos 2: liminares atrasam obra

A nova pera ferroviária é uma das obras mais importantes para aumentar a capacidade do Porto de Santos, com a expectativa de atender 13 terminais. A obra, porém, não sai do lugar graças a liminares jurídicas da Marimex. Trata-se da mesma empresa que arrematou em leilão uma área do porto em 2015, depois pediu revisão dos parâmetros da licitação e protelou a assinatura do contrato por dois anos até que o leilão fosse revogado no governo Temer, o que a isentou de R$ 12,5 milhões em outorga.

R$ 884 milhões

foram doados por mineradoras para o combate ao coronavírus. O levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) compilou informações de 44 empresas e entidades do setor

RAPIDINHAS

  • O Mercado Livre, maior plataforma de e-commerce da América Latina, se uniu à plataforma “Parceiros pela Amazônia (foto)”, iniciativa que defende o desenvolvimento sustentável, para promover a venda de produtos da floresta. Espera-se que mais de 1 mil famílias de 60 comunidades sejam beneficiadas pelo acordo.

  • A fabricante de materiais esportivos Adidas se surpreendeu com o ritmo de vendas de suas lojas na China depois de superada a crise do coronavírus. Em maio, as unidades faturaram mais do que no mesmo período do ano passado. A empresa estimava que seriam necessários seis meses para igualar o desempenho de 2019.

  • A Mag Seguros lança hoje um produto voltado para pessoas entre 61 e 85 anos. Segunda a empresa, o novo seguro de vida vai focar na proteção desse público dentro de casa. Dados do Ministério da Saúde mostram que 70% das quedas de idosos acontecem no ambiente doméstico. Na quarentena, o índice tende a aumentar. A expectativa é gerar R$ 500 mil em vendas nos próximos 12 meses.

  • O cloud computing (computação em nuvem) avança no Brasil. Segundo pesquisa inédita da americana Nutanix, o país é um dos líderes globais na adoção de nuvem híbrida (combinação de nuvem privada com pública). Em 2019, a tecnologia avançou 7 pontos percentuais entre as empresas brasileiras.


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