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Coronavírus: Nem queda de ações atrai investidores ao Brasil

Valor de mercado das 328 companhias que negociam ações no país caiu de US$ 1,1 trilhão, em fevereiro, para US$ 588 bilhões, mas os investidores sumiram, não só por causa da pandemia, mas devido à crise política


postado em 13/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 11:18

Cenário na bolsa de valores vai demorar para mostrar recuperação, tendo em vista a crise da economia e a desconfiança dos investidores(foto: Cris Faga/Fox Press/Estadão Conteúdo 25/5/17)
Cenário na bolsa de valores vai demorar para mostrar recuperação, tendo em vista a crise da economia e a desconfiança dos investidores (foto: Cris Faga/Fox Press/Estadão Conteúdo 25/5/17)


O Brasil está barato para investidores estrangeiros? A julgar pela cotação em dólar de todas as empresas brasileiras listadas na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (foto), a resposta é sim. O valor atual de mercado das 328 companhias que negociam ações no país é de 
US$ 588 bilhões. No início de fevereiro, antes de a pandemia chegar, era de US$ 1,1 trilhão. Se o Brasil está em liquidação, por que os estrangeiros sumiram? Há três possibilidades. A primeira: eles desconfiam da capacidade de recuperação das empresas brasileiras.

''O valor atual de mercado das 328 companhias que negociam ações no país é de US$ 588 bilhões. No início de fevereiro, era de US$ 1,1 trilhão''



Em um cenário de terra arrasada, com queda do consumo e dos investimentos, a tendência é que a retomada seja mais demorada. A segunda: a crise do coronavírus faz com que os investidores estrangeiros se dediquem a olhar para os problemas locais, sem se movimentar para aventuras no exterior. A terceira: a turbulência política é um repelente natural de recursos internacionais. Quem coloca dinheiro em um país caótico como o Brasil?

Deutsche Bank fala em impeachment


O mercado financeiro está perdendo a paciência com o governo Bolsonaro. Em comunicado enviado a clientes, o banco alemão Deutsche Bank falou pela primeira vez na possibilidade de impeachment do presidente diante do agravamento da crise institucional e afirmou que o número de vítimas da COVID-19 no Brasil será um dos mais altos do mundo. O relatório do banco também sinaliza que o país caminha para enfrentar a pior recessão de sua história e projeta o dólar a R$ 6,50.

Stone demite depois de anunciar socorro


A Stone, startup do ramo de maquininhas, demitiu ontem 1,3 mil funcionários, o equivalente a 20% de sua força de trabalho. Para justificar os desligamentos, a empresa disse que a queda dramática das vendas no varejo afetou seus resultados financeiros. O curioso é que a Stone chegou a anunciar, no início da crise do coronavírus, um pacote de R$ 30 milhões para socorrer parceiros e clientes, além de linhas de microcrédito para pequenas e médias empresas, as mais impactadas pela pandemia.

O mau humor chinês com os brasileiros


Um empresário paulista ligado à Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China diz que tem notado certo mau humor dos executivos chineses com os brasileiros. “Eles sempre nos trataram com profundo respeito, mas a situação mudou desde que representantes do governo Jair Bolsonaro começaram a provocar a China”, afirma. “Por enquanto, isso não se reflete nos negócios, porque os chineses são muito pragmáticos. O Brasil, afinal, está barato para eles. Estamos em liquidação.”

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(foto: Nicholas Kamm/AFP 24/6/19)
(foto: Nicholas Kamm/AFP 24/6/19)

''Gostaria de ter feito mais para chamar a atenção para o perigo. Me sinto horrível''

Bill Gates, fundador da Microsoft, ao revelar que em 2016 alertou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os riscos de uma pandemia de doenças contagiosas


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R$ 3 bilhões
é quanto a Engie Brasil Energia vai investir na construção do projeto Novo Estado, uma linha de transmissão de 1,8 mil quilômetros entre Pará e Tocantins

RAPIDINHAS


O Assaí Atacadista montou uma operação de guerra para reduzir o risco de contaminação pela COVID-19. A rede está medindo a temperatura de todos os clientes que entram nas lojas. Se a pessoa estiver febril, será aconselhada a voltar para casa. Na semana passada, o Carrefour adotou medida idêntica em 100 hipermercados do país.

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O controle de temperatura será a regra em diversos setores. Nesta semana, a companhia aérea francesa Air France anunciou que vai lançar um sistema de medição dos passageiros. A viagem só será autorizada se a temperatura da pessoa estiver abaixo dos 38oC. 
O uso de máscaras também será obrigatório em todos os voos.

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A Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, fez uma conta para mostrar o tamanho do impacto da pandemia do coronavírus no setor. A estimativa é de que 1 milhão de carros novos e usados deixaram de ser vendidos nos quatro primeiros meses de 2020. Diante do agravamento da crise, é impossível prever quando a recuperação vai começar

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Nem só de notícias negativas vive a indústria brasileira. O presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, disse em uma live que a empresa vai concluir, até 2021, o plano de investimentos de R$ 1,5 bilhão iniciado em 2018. “De forma alguma vamos cancelar ou prorrogar algo substancial”, afirmou.

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