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COVID-19: O comércio eletrônico cresce no Brasil e muda o perfil de compras

Quando a quarentena começou em março, os itens mais procurados eram alimentos, bebidas e produtos de higiene, mas agora os campeões são equipamentos de ginástica, utensílios para cozinhar e games


postado em 11/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 11:19

(foto: Mercado Livre/Divulgação)
(foto: Mercado Livre/Divulgação)

 

A processadora de pagamentos PayPal tem se surpreendido com o número crescente de transações. No feriado de 1º de Maio, a companhia presente em 200 países registrou o maior volume de operações de sua história, acima de datas como a Black Friday. “Depois do coronavírus, o nosso desafio será manter a curva de crescimento”, diz Paula Paschoal, diretora-geral do PaylPal Brasil. Não é um caso único de desempenho positivo. “Ganhamos dois milhões de usuários em abril”, diz Stelleo Tolda, vice-presidente para a América Latina do Mercado Livre. O maior portal de comércio eletrônico do país notou mudanças no perfil de compras. Em março, quando a quarentena começou, os itens com maior saída eram alimentos, bebidas e produtos de higiene. Em abril, quando as pessoas perceberam que ficariam mais tempo em casa, os campeões de vendas passaram a ser equipamentos para a prática de exercícios físicos, utensílios para cozinhar e games.

 

(foto: unitedhealth brasil/divulgação)
(foto: unitedhealth brasil/divulgação)

"O que me deixa triste na crise do coronavírus é a politização abusiva. Ninguém tem razão nessas disputas"

Claudio Lottenberg, presidente do Conselho de Administração do Hospital Albert Einstein


 

“Alguns empresários me envergonham”

 

O fundador de uma startup de tecnologia que há dois anos faz sucesso no Brasil está indignado. “Alguns empresários me envergonham”, diz ele. “Não vejo deles um gesto de solidariedade, uma demonstração de empatia com os milhares de mortos. Há uma turma aí que deseja que a economia volte na marra, mesmo se houver mais vítimas”. Ele prossegue: “Não existe país rico e democrático sem uma classe empresarial forte, mas nós precisamos entender que o momento é de proteção da vida”.

 

Setor de restaurantes demite um milhão de trabalhadores

 

Um estudo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), que representa 9 mil pontos comerciais no Brasil, mostra o drama do setor. Segundo a pesquisa, um em cada cinco estabelecimentos sucumbirá à pandemia e um milhão de trabalhadores foram desligados em março e abril. No ano passado, o faturamento dos restaurantes brasileiros somou R$ 400 bilhões, mas é difícil fazer projeções para 2020 diante das incertezas sobre o fim da quarentena. Uma coisa é certa: a queda das receitas será brutal.

 

José Galló, da Renner, vê recuperação só no Natal

 

José Galló, presidente do conselho de administração da Renner, é um executivo conhecido pelo otimismo. Por isso mesmo chama a atenção o prognóstico feito por um ele em uma videoconferência organizada pela Clear Corretora. “Uma seminormalidade deve ocorrer apenas em novembro e certamente o Natal será um momento muito importante para a retomada”, disse. Galló falou também sobre o que muda nos negócios depois da pandemia. “Será um novo mundo em que teremos maior participação do on-line”.

 

300 milhões de reuniões por dia são realizadas na plataforma de videoconferências Zoom. Em dezembro, eram 10 milhões

 

RAPIDINHAS

 

O Grupo Mafra, dono da marca Cremer e maior distribuidor de materiais hospitalares e medicamentos do Brasil, começa hoje a produção própria de máscaras no polo industrial de Blumenau (SC). A planta tem capacidade para fabricar 100 mil unidades diárias e a ideia é que a produção da primeira semana seja doada para hospitais públicos.

 

A Mag Seguros, especializada em vida e previdência, aposta no cooperativismo. No primeiro trimestre, as vendas para esse mercado cresceram 66% ante o mesmo período de 2019. “O segmento conta com seis mil cooperativas que impactam 14 milhões de pessoas”, diz Carolina Vieira, diretora da Mag Seguros.

 

O Programa de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar-FIA) pesquisou como a pandemia afetou a intenção de compras para o Dia das Mães. Com a crise do coronavírus, houve queda no desejo de comprar itens como máquinas de lavar (recuo de 51,5% ante 2019), perfumes (41,1%) e TVs (23,2%). Smartphones e geladeiras foram exceções (alta de 48,7% e 13,8%, respectivamente).

 

Depois da Apple, agora é a vez da Samsung entrar no ramo de cartões de crédito. Segundo a empresa sul-coreana, o cartão fará parte de uma plataforma de gestão financeira para dispositivos móveis. O desenvolvimento do projeto começou há um ano e o lançamento está previsto para setembro. 

 

 

 

 

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