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Estado de Minas MERCADO S/A

COVID-19 leva lojistas de shoppings a queda de mais de 50% nas receitas

Pesquisa revela que 93% dos varejistas consultados registraram prejuízo grande em consequência do fechamento das lojas devido ao coronavírus


postado em 06/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 11:32

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


Pesquisa mostra cenário dramático para o varejo

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) realizou a pesquisa mais completa sobre o impacto da crise do coronavírus no setor. Como era de se esperar, o cenário é dramático. Segundo o levantamento, 93% dos varejistas consultados tiveram queda acima de 50% nas receitas desde o início da quarentena. Não é fácil manter um negócio ativo com quedas tão acentuadas no faturamento. Isso explica por que 15% dos varejistas declararam que pretendem fechar lojas, enquanto outros 52% disseram que essa decisão vai depender da obtenção de linhas de crédito acessíveis. O estudo, produzido entre os dias 17 e 22 de abril, também quis saber o que os empresários pensam a respeito da retomada das atividades. Para 65% deles, a reabertura deve considerar o funcionamento das lojas em horário reduzido (das 12h às 20h) e apenas 14% defendem a retomada com o horário normal. Os 21% restantes não quiseram discutir o assunto em um contexto marcado pelo agravamento da pandemia.
 

Airbnb corta 25% da força de trabalho

A crise do coronavírus deixou o Airbnb em dificuldades. Com as restrições de circulação, os hóspedes sumiram. Resultado: a empresa prevê faturar em 2020 menos da metade de 2019 e cortar 25% de sua força de trabalho. “Vivemos a crise mais angustiante de nossa vida”, escreveu o presidente Brian Chesky em memorando enviado a funcionários. “Viajar neste novo mundo será diferente e precisamos evoluir o Airbnb. As pessoas vão desejar opções próximas de casa, mais seguras e acessíveis”.

Itaú e Bradesco se preparam para aumento do calote

A expressiva queda no primeiro trimestre do lucro líquido do Itaú Unibanco e Bradesco, os dois maiores bancos privados brasileiros, tem uma explicação: eles se prepararam para o aumento da inadimplência. A estratégia foi ampliar em R$ 7 bilhões as reservas para proteção contra calotes de pessoas físicas e jurídicas. Como reflexo dessa precaução, os dois bancos tiveram nos três primeiros meses de 2020 a menor rentabilidade em duas décadas.

Profissionais aproveitam home office para estudar

O home office tem sido produtivo para as pessoas que trabalham em casa. É o que mostra uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Catho, que consultou 7 mil profissionais de diversos setores. O resultado expressa o esforço dos funcionários para melhorar a qualificação. Segundo o levantamento, 54% estão fazendo pequenos cursos on-line, 45% buscaram cursos completos de qualificação, 28% participaram de palestras, webinars ou workshops e 27% decidiram aprender um novo idioma.

RAPIDINHAS

  • A Lufthansa Cargo, uma das líderes globais do setor de logística, aumentou de quatro para cinco o número de voos semanais para o Brasil. Segundo a empresa, o objetivo é atender a demanda por suprimentos de combate ao coronavírus. As aeronaves partem de Frankfurt, na Alemanha, e chegam ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
  • O setor aéreo está sob forte pressão. Mesmo se uma vacina para a COVID-19 surgir em 2020, o mercado estima que serão necessários três anos para os níveis de tráfego voltarem ao normal. Ontem, a companhia aérea britânica Virgin Atlantic informou que demitirá 3,1 mil de seus 10 mil funcionários.
  • A IBM vai ceder gratuitamente o seu sistema de inteligência artificial para dois centros brasileiros de pesquisa – o CRO Azidus o e Laboratório Cellavita –, que desenvolvem estudos para o tratamento da COVID-19. Chamado de IBM Clinical Development, o sistema facilita o gerenciamento de pacientes e ensaios clínicos.
  • O tombo das vendas pode levar ao fechamento de 30% das concessionárias de veículos novos do país. A projeção é da Fenabrave, a associação que reúne as empresas do setor. Segundo a entidade, as 7,3 mil concessionárias do mercado brasileiro empregam 315 mil pessoas. Umas das saídas defendidas pela Fenabrave é a criação de linhas de crédito emergenciais.

''Os valores estão sendo ressignificados pelos consumidores e as empresas terão que entender se seus propósitos vão fazer sentido nesse novo movimento''

Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário



14%

é quanto vai cair a produção de etanol na safra 2020/2021, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O desempenho negativo se deve à queda dos preços internacionais do petróleo e à drástica redução do consumo interno.

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