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Depois de Alemanha, França e EUA, Brasil estuda socorro a aéreas

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(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 13/12/12)

 

A Lufthansa, principal companhia aérea da Europa, enviou comunicado aos funcionários informando que está prestes a fechar um pacote de socorro com o governo alemão estimado em 10 bilhões de euros. Desde o início da crise do coronavírus, as proibições de viagens forçaram a empresa a manter 700 aeronaves em solo, o que levou a uma queda de 99% no número de passageiros transportados e perdas diárias de 1 milhão de euros. Outro gigante europeu, o grupo Air-France-KLM deverá receber 11 bilhões de euros dos governos da França e Holanda. Nos Estados Unidos, a American Airlines espera embolsar US$ 4,7 bilhões do Tesouro americano. No Brasil, o governo negocia com bancos privados, fundos de investimentos e o BNDES um plano de socorro de valor ainda indefinido. A gravidade da situação foi confirmada pelo balanço da Gol. No primeiro trimestre de 2020, a empresa perdeu R$ 2,3 bilhões. No mesmo período do ano passado, os prejuízos eram de R$ 32 milhões.



 

“O coronavírus atropelou as empresas paradas no tempo”

O consultor especializado em tecnologia Eduardo Tancinsky diz que tem se surpreendido com o número de companhias que não sabem como vender pela internet. “O coronavírus atropelou as empresas que estavam paradas no tempo”, diz ele. “Conheço redes de franquias donas de produtos com potencial de vendas on-line que não têm ideia de como colocar suas mercadorias na casa dos clientes.” Na opinião do especialista, a pandemia deixará para trás quem não se abriu para a transformação digital.

 

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 22/8/18)

 

Cinemark fatura com pipocas pela internet

A Cinemark, segunda maior rede de cinemas do mundo, aposta na criatividade para gerar algum faturamento enquanto as suas salas permanecem fechadas. Há alguns dias, fechou parceria com o iFood para vender pipoca e itens de bomboniere pelo aplicativo. Por enquanto, apenas a cidade de São Paulo conta com o serviço, mas a ideia é levá-lo para outros municípios. A empresa também passou a vender na loja virtual objetos como garrafas e copos temáticos de grandes sucessos do cinema.

 

R$ 50 bilhões

é o valor total das dívidas das montadoras brasileiras com os bancos. As vendas em queda devem agravar a situação

 

 

De volta aos anos 90

A crise do coronavírus fez as vendas de veículos repetirem os níveis de quase 30 anos atrás. Em abril, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves totalizaram 51.362 unidades, o que representa uma queda de 77% na comparação anual. “Lamentavelmente, voltamos aos patamares de vendas do início da década e, no setor como um todo, aos volumes de 1992”, disse, em nota, Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, a associação das concessionárias.



 

 

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