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Estado de Minas MERCADO S/A

Crise política em Brasília agrava temor de empresários, diante da COVID-19

Lançamento do programa Pró-Brasil sem anuência do ministro Paulo Guedes revoltou a classe empresarial, que apoia o governo federal principalmente devido ao pensamento liberal na economia


postado em 24/04/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 11:34

Ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou de elaboração de plano de medidas concluído às pressas, na visão dos empresários(foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo 13/3/20)
Ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou de elaboração de plano de medidas concluído às pressas, na visão dos empresários (foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo 13/3/20)
 
É cada vez maior a preocupação do empresariado com os rumos do governo Bolsonaro. Enquanto a pandemia do coronavírus não dá trégua, com o número de mortos quebrando recordes todos os dias, Brasília continua a ser uma usina geradora de crises. E isso incomoda a elite corporativa do país. Causou especial revolta o lançamento do Programa Pró-Brasil, claramente executado às pressas e que não contou com a anuência do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os empresários não confiam em ações da área econômica que não passem por Guedes, e afastá-lo de qualquer iniciativa nesse campo é comprar uma briga desnecessária. Bolsonaro precisa entender que boa parte do crédito que os empresários deram ao seu governo se deve principalmente à agenda liberal defendida por Guedes. Perder o apoio do empresariado a essa altura do campeonato, com uma tragédia sem precedentes gerada pela pandemia do coronavírus, é um risco alto demais para um governo com muitos problemas a resolver.

Scania retoma produção em São Paulo


A montadora de caminhões Scania vai reiniciar as atividades da unidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na próxima segunda-feira. A paralisação começou em 20 de março e só foi suspensa após a elaboração de um plano de ação para os seus 3 mil funcionários. Entre as medidas adotadas estão a medição de febre antes de os empregados iniciarem o trabalho, distanciamento mínimo de um metro e meio entre eles e horário de almoço em turnos para evitar aglomerações.

Uma crise vem para testar a resiliência de um sistema e sempre premia a eficiência

Federico Grosso, diretor-geral da Adobe para a América Latina



Varejo perde R$ 1 bilhão por dia


Estudo realizado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) explica por que os empresários pressionam as autoridades pela reabertura do comércio. De acordo com as estimativas, o varejo paulista, que responde por 30% das vendas no país, perde R$ 1 bilhão por dia com as lojas fechadas. Nas semanas que antecedem o Dia das Mães, a segunda data comercial mais importante do ano, esse número chega a aumentar 50%.


Apps de entrega apostam em inovações


Os aplicativos de delivery não perdem tempo na crise. No início de abril, a Uber Eats decidiu entregar, além de alimentos, produtos de farmácias, petshops e lojas de conveniência. Há alguns dias, a Rappi começou a testar em Medellín, na Colômbia, robôs para a entrega de comida em domicílio. Ontem, o iFood passou a aceitar vale-refeição como forma de pagamento on-line para aproveitar o contingente de 8 milhões de brasileiros que usam esse tipo de cartão. A guerra entre as empresas será intensa.


Rapidinhas


• O uso de drones para aplicações comerciais ganhava força antes do coronavírus, mas acelerou com a pandemia. Na China, durante o auge da contaminação, os aparelhos foram adotados com sucesso para o transporte de medicamentos. Agora, empresas como Amazon prometem utilizar drones para o delivery de todo tipo de mercadoria.


• As restrições de circulação e o receio de contaminação vão deixar sequelas no setor de turismo. Nesse cenário, as viagens virtuais serão uma alternativa para conhecer o mundo sem sair de casa. Já existem aplicativos especializados nesse tipo de viagem, como o Travel World e o Syg Travel VR, que simulam passeios por cidades e paisagens icônicas.


• As companhias aéreas buscam soluções para diminuir o risco de contaminação dentro das aeronaves. Para evitar o contato entre as pessoas, a empresa de design italiana Avio Interiors projetou uma persiana transparente entre os assentos, que pode ser colocada ou tirada pelo próprio passageiro. A Alitalia se interessou pela novidade.


• O Grupo Cosan, controlador da Comgás, informa que a venda de gás para residências cresceu 10% após o início da pandemia. O segmento responde por 35% das margens da Comgás. Se a quarentena continuar até maio, a tendência é que o percentual suba para perto de 50%.


3,9%

é quanto vai cair o PIB global em 2020, segundo estimativa da Fitch Ratings. A recessão é resultado da pandemia do coronavírus

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