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Estado de Minas MERCADO S/A

Bancos centrais injetaram US$ 7 trilhões na economia em estímulos monetários

Se a pandemia não perder força e o isolamento social continuar por muito tempo, os governos deverão oferecer ainda mais recursos na tentativa de salvar a economia


postado em 13/04/2020 04:00 / atualizado em 13/04/2020 07:02

(foto: Miguel Schincariol/AFP)
(foto: Miguel Schincariol/AFP)


A crise do coronavírus levou a uma injeção de recursos sem precedentes na economia. Desde janeiro, quando o governo chinês começou a colocar dinheiro na praça, bancos centrais de diversos países concederam US$ 7 trilhões em estímulos monetários e fiscais. É muita coisa: o valor equivale a 15% do PIB global. Se a pandemia não perder força e o isolamento social continuar por muito tempo, os governos deverão oferecer ainda mais recursos na tentativa de salvar a economia. A impetuosidade dos bancos centrais deu um bom alívio para o mercado acionário global. Desde o fundo do poço, há um mês, as ações globais recuperaram 22% de seu valor. Ainda assim, caem 17% no ano. No Brasil, a Bolsa ensaia alguma recuperação, embora o cenário permaneça incerto. Na semana passada, os papéis subiram 11,71%, o melhor desempenho em 4 anos. Não é hora, porém, de correr riscos. Tudo indica que a volatilidade continuará a ser a marca registrada dos mercados em 2020.
 
(foto: Carlos Altman/EM/D.A Press)
(foto: Carlos Altman/EM/D.A Press)
 

As máscaras da Lupo e Riachuelo

As empresas de vestuário planejam incorporar máscaras de proteção em seu portfólio regular de produtos. Mesmo quando a pandemia passar, a tendência é que as pessoas adotem o acessório. A Lupo, marca de meias e roupas íntimas, está desenvolvendo uma linha de máscaras sem costura e lavável, voltada a profissionais da área de saúde. Depois, a ideia é oferecer o item a todos os clientes. A Riachuelo também estuda vender máscaras em todas as suas unidades.

Microsoft dá licença remunerada para pais

A Microsoft vai conceder, nos Estados Unidos, três meses de licença remunerada para os funcionários que têm filhos em idade escolar. Com o cancelamento das aulas por causa do coronavírus, muitas crianças não têm com quem ficar. As empresas americanas estão se mobilizando para socorrer os empregados. Há alguns dias, o Facebook anunciou ajuda extra de US$ 1 mil para seus 45 mil funcionários. O fundador Mark Zuckerberg é o mentor da iniciativa.

As lições dos bilionários americanos

Os bilionários dos Estados Unidos têm dado belos exemplos na luta contra o coronavírus. Bill Gates, fundador da Microsoft, doou US$ 120 milhões para o desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 e está disposto a patrocinar novos medicamentos. Jeff Bezos, presidente da Amazon, vai desembolsar US$ 100 milhões em projetos de combate à pobreza agravada pela pandemia. Jack Dorsey, fundador do Twitter, foi além: doou US$ 1 bilhão, mais do que qualquer outra pessoa no mundo.
 
(foto: Roslan Rahman/AFP)
(foto: Roslan Rahman/AFP)
 

%u201CVou fazer o possível e o impossível para ajudar o mundo a vencer o coronavírus%u201D

Jack Ma, fundador da empresa de comércio eletrônico Alibaba e homem mais rico da China


RAPIDINHAS


O Grupo Cia de Talentos identificou uma mudança nos processos de seleção. Há 15 anos, a empresa de educação dispõe de mecanismos de recrutamento 100% on-line, mas antes da pandemia do coronavírus apenas 18% de seus clientes faziam uso da ferramenta. Agora são 45%. Estão na lista de clientes da Cia de Talentos gigantes como Cargill, Kellogg's e Votorantim.

A crise traz oportunidades: a plataforma de videoconferências Zoom tinha em dezembro de 2019 10 milhões de usuários por dia. Agora são 200 milhões. O Facebook viu explodir o número de “lives”. Entre 16 de março e 10 de abril, 84 mil interações ao vivo foram criadas em sua plataforma. No mesmo período do ano passado, foram 5 mil.

 A Latam vai suspender, de hoje a até 30 de abril, os voos internacionais regulares de passageiros. Nesse período, as viagens ao exterior serão avaliadas apenas em casos especiais (fim de restrições nos países e aumento da demanda). Segundo a empresa, os voos domésticos estão mantidos.

Nem tudo está perdido para as companhias aéreas. As receitas da unidade de carga da Azul cresceram 36% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Em março, a alta foi de 13% se comparada com igual mês de 2019. A empresa melhorou os resultados mesmo com a crise do coronavírus.

US$ 15 bilhões 

 
é quanto o mercado global de esportes perderá com a crise do coronavírus, segundo estudo da consultoria Sports Value. Apenas nos Estados Unidos, as grandes ligas profissionais terão US$ 5 bilhões de prejuízos

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