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Brasil continua dividido até na crise do coronavírus

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O empresariado brasileiro está dividido entre duas grandes correntes. De um lado, os que defendem a volta imediata dos trabalhadores em quarentena. De outro, os que consideram arriscado expor a população ao coronavírus. É lamentável como o país não consegue se livrar do radicalismo dos extremos. As duas divisões antagônicas não apenas confundem a população como escancaram a profunda desunião do país. É assim em todos os setores da sociedade. A cloroquina funciona contra a COVID-19? A medicina não tem a resposta definitiva, mas os fanáticos do “sim” e do “não” sustentam seus pontos de vista como se realmente soubessem. O pacote econômico do governo para socorrer as empresas é suficiente? A crise vai durar 15 dias ou cinco meses? A bolsa vai se recuperar rapidamente? Para cada um dos questionamentos acima há uma legião de “especialistas” com convicções indestrutíveis. Se há uma lição que o coronavírus deixou, ela é a seguinte: por enquanto, ninguém pode ter 100% de certeza de nada.


Na Caoa Chery, teste drive em domicílio

Fábricas paralisadas, concessionárias fechadas, consumidores sumidos. A indústria automotiva vive uma crise sem precedentes, mas as empresas lutam para criar alternativas de negócios. Há alguns dias, a Caoa Chery lançou o atendimento em domicílio. Funciona assim: um vendedor leva o carro até a casa do cliente, que pode fazer o teste drive sem precisar ir à loja. Segundo a empresa, o veículo passa por higienização completa antes de ser testado pelo cliente.

Se o comércio reabrir, consumidores voltarão às compras?

A pressão dos varejistas para que as autoridades reabram o comércio sob a ameaça de demissões em massa levanta algumas dúvidas: os consumidores frequentarão shoppings, lojas e restaurantes se o coronavírus continuar avançando? Eles estarão dispostos a voltar à normalidade diante do temor legítimo da pandemia? Esse é um lado do debate que precisa ser considerado. Os varejistas precisam de uma solução imediata, mas é preciso olhar para todos os aspectos da questão.

Magazine Luiza é a empresa mais preparada

A consultoria Economática, especializada no mercado de capitais, listou as empresas mais preparadas para enfrentar a crise do coronavírus. O critério adotado foi a relação entre o caixa e as dívidas de curto prazo da companhia (aquelas que vencem em até 12 meses). Por essa métrica, o Magazine Luiza lidera o ranking com folga: seu caixa é 488 vezes maior que as dívidas de curto prazo. Depois aparecem a seguradora Wiz (uma relação de 432 vezes) e empresa de energia Cesp (151 vezes).