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Na bolsa, o que importa é o longo prazo

A bolsa brasileira enfrenta uma das semanas mais sinistras de sua história. Desde a segunda-feira (9), foram quatro circuit breakers, como é chamado o mecanismo que interrompe o pregão quando as ações desabam%u2019


postado em 13/03/2020 04:00

(foto: Luiz Prado/Divulgação)
(foto: Luiz Prado/Divulgação)

A bolsa brasileira enfrenta uma das semanas mais sinistras de sua história. Desde a segunda-feira (9), foram quatro circuit breakers, como é chamado o mecanismo que interrompe o pregão quando as ações desabam. Ontem, a sessão foi paralisada duas vezes, algo que não ocorria desde a crise do subprime, em 2008. Durante o dia, o Ibovespa chegou a cair quase 20%, mas encerrou o pregão com queda de 14,76%, a maior desde 1998. O desempenho de algumas ações mostra como o comportamento do mercado pode ser irracional.  Apenas ontem os papéis do Magazine Luiza recuaram 21,08%. Em um mês, despencaram 42%. Qual é o sentido disso? O Magazine Luiza, empresa que se tornou referência do varejo brasileiro e que está na vanguarda do desenvolvimento tecnológico do setor, certamente não passou a ser uma companhia “42%” pior em um período de apenas 30 dias. Ela é exatamente a mesma. Isso explica por que os investidores não devem superestimar questões circunstanciais. O que importa é o longo prazo.

Coronavírus destrói caixa de empresas de turismo

As empresas de viagem não se pronunciam oficialmente, mas o setor enfrenta situação dramática. Diante das restrições para viajar, os turistas que compraram pacotes fizeram o que se esperava deles: pediram o dinheiro de volta, direito assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor. O problema é que o avanço de coronavírus reduziu drasticamente as vendas de pacotes pelas operadoras e elas começaram a ficar sem caixa para reembolsar os clientes. Será difícil encontrar uma solução.
 

Por que continuamos em pânico quando ouvimos previsões terríveis de grupos que estão no negócio de fazer previsões terríveis?

Thomas Sowell, economista e um dos intelectuais mais respeitados dos Estados Unidos

 

Com queda na demanda, Latam reduz voos internacionais

O coronavírus atinge em cheio as companhias aéreas. Ontem, a Latam informou que irá diminuir em 30% os voos internacionais, principalmente entre a América do Sul e Europa. A medida vale entre 1º de abril e 30 maio. Ou seja: a empresa projeta dificuldades pelos próximos dois meses, pelo menos. “Diante de um cenário complexo e extraordinariamente dinâmico, o Grupo Latam está tomando medidas imediatas”, disse Roberto Alvo, vice-presidente comercial do grupo. 

Salim Mattar diz que crise do coronavírus afeta agenda de privatizações

O pânico com a pandemia de coronavírus afetará até a agenda de privatizações do governo. A análise é de Salim Mattar, secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados. No Twitter, Mattar disse que “a crise deflagrada pelo coronavírus atinge o mercado financeiro e o nosso projeto de desestatização.” O fundador da Localiza citou o adiamento, por tempo indeterminado, do IPO da Caixa Seguridade, calculado em R$ 15 bilhões e previsto para abril.

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é a relação atual entre as mortes provocadas pelo coronavírus e o total da população mundial. A pandemia de gripe espanhola, em 1918, matou 5% dos habitantes do planeta


RAPIDINHAS


• O sobe e desce do Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira, não tem sido suficiente para afastar investidores. Em fevereiro, o total de pessoas cadastradas na B3 chegou a 1,9 milhão, alta de 6,5% em relação a janeiro e de 109,5% na comparação com um ano antes. 

• Com o terremoto de março, porém, o número tende a crescer em ritmo menor.A edição 2020 da Agrishow, maior feira agrícola da América Latina, corre o risco de ser adiada. Até a semana passada, os organizadores rejeitavam a ideia de cancelar o evento programado para o final de abril, mas o avanço do coronavírus nos últimos dias mudou o cenário. 

• A Agrishow é conhecida por receber muitos visitantes estrangeiros.Os supermercados detectaram nos últimos dias um aumento de vendas de alimentos não perecíveis. Embora o levantamento seja preliminar, é provável que os brasileiros começaram a estocar produtos por causa do avanço do coronavírus. As altas foram observadas principalmente no atacarejo.

• Em meio à avalanche de notícias negativas, boas ações chamam a atenção. A JBS e seus mais de 5 mil colaboradores em Minas Gerais arrecadaram 20 toneladas de alimentos para as vítimas das enchentes no estado – metade das doações foi arrecadada pelos próprios colaboradores e a outra parte cedida pela companhia.


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