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Estado de Minas MERCADO S/A

Bolsa enfrenta fraudes, sumiço de estrangeiros e queda das ações

Em dólar, a bolsa brasileira teve no primeiro bimestre um dos piores desempenhos do mundo. Algumas ações afundaram 40%


postado em 09/03/2020 04:00 / atualizado em 09/03/2020 07:58

As empresas brasileiras de capital aberto não vivem um momento positivo. Nos últimos dias, a CVC informou ter encontrado “erros contábeis” em seus balanços, o IRB perdeu 60% de valor de mercado depois de executivos da resseguradora espalharem informações falsas sobre a companhia e a XP, que abriu o capital nos Estados Unidos em dezembro do ano passado, foi acusada de fraudes nas demonstrações financeiras por um escritório americano de advocacia.

Enquanto isso, os investidores descobrem que os estrangeiros sacaram em 2020 R$ 45 bilhões da bolsa brasileira, valor que supera o montante retirado em todo o ano de 2019. Aliás, o que eles viram de tão negativo? Os problemas não param por aí. Em dólar, a bolsa brasileira teve no primeiro bimestre um dos piores desempenhos do mundo – algumas ações afundaram 40%. A tempestade perfeita desaba no auge da bolsa brasileira. Há dois anos, 800 mil CPFs compravam ações na B3. Agora, o número está perto de 2 milhões. Os novatos vão resistir?
 
Paulo Uebel:
Paulo Uebel: "Brasil gasta 14% do PIB com nacionalismo público" (foto: Wallace Martins /Esp. CB/D.A. Press)
 
 
Em evento realizado em São Paulo, Paulo Uebel, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, expôs alguns dados que escancaram a ineficiência do estado brasileiro. Apenas para pagar o funcionalismo público, incluindo todas as esferas e poderes, o Brasil gasta 14% do PIB. Na Europa e nos Estados Unidos, o índice está em torno de 9%. Daí a importância da reforma administrativa. “O estado precisa se reinventar para entregar mais”, disse Uebel. 

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caminhões, em média, foram emplacados por dia em fevereiro, o melhor resultado 
para o mês desde 2014, segundo dados da Anfavea. O aumento das vendas de 
caminhões é um termômetro importante do ritmo da atividade econômica

Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea
Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea "Precisamos de menos barulho de Brasília e menos instabilidade política" (foto: Anfavea/Divulgação)


O sistema tributário brasileiro é tão complexo que provoca algumas aberrações. O chamado “contencioso tributário” – as disputas nos tribunais entre governos e contribuintes – equivale a R$ 4 trilhões, quase a metade do PIB brasileiro. “Isso é um verdadeiro absurdo”, disse Salim Mattar, secretário de Desestatização e Desinvestimentos do Ministério da Economia, durante evento em São Paulo. “Precisamos de um sistema tributário mais eficiente e menos oneroso para o cidadão.”

Salim Mattar:
Salim Mattar: "Precisamos de um sistema tributário menos oneroso" (foto: Valter Campanato/Agência Brasil 21/8/19)
 

 
Comércio lança faculdade própria


Depois de dois anos de tratativas com o Ministério da Educação e apoio financeiro das redes varejistas Magazine Luiza, Riachuelo e Preçolândia, a Associação Comercial de São Paulo colocou de pé seu projeto de instituição própria de ensino. Trata-se da Faculdade do Comércio de São Paulo, que estreou neste mês com cinco cursos para 110 alunos: administração (bacharelado), gestão comercial, sistemas para internet, gestão de recursos humanos e gestão logística.

RAPIDINHAS

Aos poucos, o coronavírus muda a rotina dos brasileiros, exatamente como na China. Em São Paulo, escolas foram fechadas, algumas empresas passaram a estimular os funcionários a trabalhar em casa e há muito tempo não se via os aeroportos, especialmente os terminais internacionais, tão vazios. Ou seja: a economia vai sofrer.

O medo da epidemia chegou ao Vale do Silício e Seattle, maiores polos tecnológicos dos Estados Unidos. Empresas como Amazon, Facebook, Google, Microsoft e Twitter determinaram que os funcionários trabalhem em casa, até que o risco de contaminação seja eliminado. No Vale do Silício, 60 mil pessoas foram dispensadas do trabalho presencial.

Muita gente tem comparado o cenário atual com o de 2008, quando a crise do subprime nos Estados Unidos provocou estragos na economia global. São situações diferentes. Em 2008, houve uma quebradeira generalizada de bancos e os consumidores não conseguiram honrar seus empréstimos. Atualmente, não há no horizonte algo sequer parecido.

Um dirigente do Corinthians ficou enciumado com o patrocínio que o Flamengo deverá assinar com a Amazon. “Parece que ninguém mais tem olhos para os outros times”, disse. “É tudo para o Flamengo: patrocínio, TV, mídia. A turma esquece que São Paulo é o estado mais rico do Brasil. Precisamos reagir.” 

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