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Especialistas divididos sobre o impacto da Amazon no mercado brasileiro

Serviços lançados pela Amazon no Brasil podem afetar grandes varejistas, mas há quem acredite que não causará estragos na concorrência


postado em 13/09/2019 04:00 / atualizado em 13/09/2019 07:37

Varejo 1: 
O impacto da Amazon no mercado brasileiro

Os especialistas estão divididos. De um lado, a turma que acredita que as grandes varejistas brasileiras vão sofrer com os novos serviços lançados pela Amazon no Brasil. De outro, os que acham que a gigante americana não causará estragos nos rivais. É possível que os dois pontos de vista tenham alguma razão. Um dia depois de a Amazon anunciar seus planos para o mercado brasileiro, as ações de empresas como Magazine Luiza e Via Varejo despencaram. Depois, subiram. Ignorar a força de uma empresa como a Amazon, a marca mais valiosa do mundo segundo rankings internacionais, seria o mesmo que desprezar a perspicácia de Jeff Bezos (foto), seu fundador e homem mais rico do planeta. Não faz sentido. Mas também é preciso reconhecer que as líderes do varejo brasileiro estão bem posicionadas. Basta comparar. A Amazon promete entregas em 48 horas para 90 cidades brasileiras. Na Magazine Luiza, as encomendas chegam nesse prazo em 200 municípios. E a Magalu agora quer reduzir o tempo para 24 horas.


(foto: Jordan Stead/AFP )
(foto: Jordan Stead/AFP )



Varejo 2:  
Gigantes do exterior costumam ter dificuldade no Brasil
O varejo brasileiro tem algumas peculiaridades. O Brasil é grande, as cidades e regiões são desiguais, a infraestrutura não ajuda e a burocracia enterra as boas intenções. Não à toa, grandes grupos estrangeiros desistiram do país. As americanas Walmart e Forever 21 e a britânica Topshop são exemplos de gigantes que naufragaram no mercado nacional. Isso não quer dizer que Amazon repetirá o roteiro de fracassos, mas o desafio será imenso.

(foto: Simon Maina/AFP)
(foto: Simon Maina/AFP)

"Steve Jobs sempre teve um dom mais natural para falar em público. Eu queria ser mágico dessa forma, porque defendo causas que, sob alguns aspectos, são mais impactantes – e eu preciso me certificar de que elas não serão ignoradas”
. Bill Gates, fundador da Microsoft, em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal


StartUp de alimentos saudáveis recebe aporte de R$ 90 milhões
O mercado de comidas consideradas saudáveis avança no Brasil. A startup Liv Up, que entrega alimentos desse tipo, vai receber um aporte de R$ 90 milhões dos fundos ThornTreeCapital Partners, Kaszek, Spectra e Endeavor Catalyst. Os recursos serão usados no processo de expansão geográfica da empresa, que vai entrar na região Nordeste a partir do quarto trimestre, e na ampliação do cardápio, com oferta de refeições voltadas para crianças.

AB Inbev quer levantar US$ 5 bilhões
Controladora da Ambev, a AB InBev planeja levantar US$ 5 bilhões com o IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) de sua operação na Ásia. Os papeis da unidade deverão ser listados na Bolsa de Hong Kong até o fim do mês. Segundo informações da agência Bloomberg, a empresa pretende usar os recursos para abater parte de sua dívida, que já supera os US$ 100 bilhões, e aposta na liderança do mercado de cerveja premium da China para seduzir os investidores.

10 milhões de brasileiros vão usar os valores liberados do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quitar dívidas, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)


RAPIDINHAS

» Maior plataforma de GPS do mundo, o Waze decidiu investir em serviços voltados a taxistas. O aplicativo passou a indicar rotas que permitem a esses profissionais trafegar nos corredores de ônibus. O mercado brasileiro, com seu trânsito intenso e caótico, é um dos maiores do mundo para o Waze.


» No fim do mês, o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos lançará o Selo Funcional, etiqueta que certifica que determinados produtos atendem às necessidades de consumidores idosos. Um estudo recente mostrou que 85% das pessoas com mais de 60 anos estão insatisfeitas com os produtos disponíveis no mercado.


» Bradesco e Avon firmaram um acordo para oferecer serviços financeiros exclusivos para mais de 1 milhão de revendedoras da empresa. Levantamento da Avon constatou que 30% delas não são bancarizadas. A parceria prevê a abertura de conta no App Bradesco ou no Next (banco digital do Bradesco).


» A B3, a bolsa de valores de São Paulo, vai receber mais uma varejista de peso. Ontem, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) liberou o prospecto preliminar do pedido de abertura de capital da C&A. Segundo o documento, a listagem será no Novo Mercado, que exige maior governança corporativa. A previsão é que as ações comecem a ser negociadas em outubro.
(foto: C&A/Divulgação )
(foto: C&A/Divulgação )

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