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Estado de Minas MERCADO S/A

Educação tem fôlego reforçado com novas fusões e aquisições

O setor no Brasil tem sido um dos mais ativos em número de fusões e aquisições, e novos negócios devem ser concluídos nos próximos meses


postado em 06/09/2019 06:00 / atualizado em 06/09/2019 08:34

Nova aquisição na área de ensino reforça fôlego do setor(foto: Universidade Braz Cubas/Divulgação)
Nova aquisição na área de ensino reforça fôlego do setor (foto: Universidade Braz Cubas/Divulgação)

Nos últimos anos, a educação no Brasil passou a ser vista como um grande negócio. Não à toa, o setor tem sido um dos mais ativos em número de fusões e aquisições. Desde 2008, calcula-se que 300 transações desse tipo foram realizadas. O futuro deverá oferecer novas oportunidades. Segundo estudo recente realizado pela consultoria KPMG, 43% dos executivos da área de ensino pretendem comprar outras instituições nos próximos 12 meses. Nesta semana, mais um negócio saiu: a Cruzeiro do Sul Educacional, quinto maior grupo de ensino do país, acertou os detalhes para a compra do Centro Universitário Braz Cubas, que tem 16 mil alunos em 23 cursos de graduação presencial, 28 de graduação à distância e 150 de pós-graduação. Agora, a Cruzeiro do Sul incorpora a 11ª instituição ao seu portfólio. A negociação, que depende da anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), demorou 2 anos e foi concluída por estimados R$ 150 milhões.

Fusões e aquisições: 46% dos empresários planejam investir
O número de fusões e aquisições é um termômetro importante do fôlego da economia de um país. Nesse aspecto, alguns indicadores trazem otimismo. De acordo com um recorte nacional do levantamento global International Business Report (IBR), elaborado pela consultoria Grant Thornton, 46% dos empresários brasileiros planejam expandir seus negócios nos próximos 12 meses por meio desse tipo de transação. O estudo mostra que a maioria pretende fazer desembolsos de até US$ 10 milhões.

Ricardo Eletro vira a página da crise
A Ricardo Eletro, rede varejista com quase 500 lojas e braço do Grupo Máquina de Vendas, voltou a crescer depois de um longo período de reestruturação. A empresa recebeu neste ano um aporte da gestora Starboard Asset. Com mais fôlego, ampliou investimentos na área digital e em melhorias de logística. Resultado: no primeiro semestre, o faturamento da rede comandada pelo presidente Luiz Wan-Dall cresceu 50% na comparação com o mesmo período de 2018.
 

"O mercado financeiro envolve controle de risco, disciplina, foco, método e um pouquinho de sorte"

Raphael Figueredo, sócio da casa de análise independente Eleven Financial

 
 
McDonald’s e JBS costuram parceria
Depois da parceria entre a rede Burger King e o frigorífico Marfrig, o McDonald’s acelerará suas negociações com a JBS para o fornecimento global de hambúrguer vegetal. Segundo uma fonte da rede americana, os produtos deverão ser fornecidos a partir das unidades da JBS nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, cada uma respondendo por seu continente. Os detalhes do acordo deverão ser divulgados até o fim do ano.

RAPIDINHAS

• Poucas áreas de negócios se modernizaram tanto nos últimos anos quanto a da saúde. De olho nesse mercado, a Unimed Fesp, operadora do Sistema Unimed no estado de São Paulo, criou um hub de inovação na capital paulista. Chamado de Vittal, ele reúne startups que desenvolvem soluções tecnológicas para o segmento médico.

• A crise na Argentina já afeta a indústria automotiva brasileira. Ontem, a Anfavea, a associação do setor, informou que a produção de veículos no país aumentou 1,1% em agosto frente a julho. Foram produzidas 269,8 mil unidades no mês. Na comparação com agosto de 2018, a queda foi 7,3%.

• A mineira Sunew, líder global na fabricação de Filmes Fotovoltaicos Orgânicos, entrou na lista “B Corp Best for the World 2019” (Melhor empresa B para o mundo), que elenca as companhias mais sustentáveis do mundo. A Sunew foi escolhida por investir em melhorias socioambientais em seu processo de produção.

• Poucos brasileiros conseguem poupar. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 60% dos trabalhadores chegam ao fim do mês sem sobras de dinheiro. Praticamente um terço (29%) consegue, às vezes, fazer uma reserva e só 10% guardam frequentemente alguma quantia.

86% dos beneficiários de planos de saúde passaram por ao menos uma consulta nos últimos 12 meses, segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O número retrata o alto uso dos planos por parte dos clientes

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