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Estado de Minas MERCADO S/A

Clientes bancários anseiam por mudanças

"Segundo estudo realizado pela consultoria iProspect, 87% dos consumidores brasileiros estão dispostos a conhecer os serviços oferecidos pelas fintechs"


postado em 27/08/2019 04:00 / atualizado em 27/08/2019 09:13

(foto: José Cruz/Agência Brasil/Divulgação)
(foto: José Cruz/Agência Brasil/Divulgação)

Os bancos tradicionais terão enormes desafios pela frente. Como se não bastasse o avanço das fintechs e o decorrente aumento da concorrência, eles terão que enfrentar agora o cansaço dos clientes com os modelos convencionais. Segundo estudo realizado pela consultoria iProspect, 87% dos consumidores brasileiros estão dispostos a conhecer os serviços oferecidos pelas fintechs. Outro indicador é ainda mais preocupante para as instituições clássicas: apenas 21% dos clientes bancários têm intenção de manter negócios com seus bancos atuais. Ou seja: o mercado vai virar do avesso nos próximos anos. De acordo com a iProspect, o levantamento mostra que as principais razões que explicam o desejo por mudanças são websites intuitivos, aplicativos e programas de benefícios. Os dados fazem parte da pesquisa “A nova relação digital: uma história sobre finanças e o setor bancário”, que entrevistou 4 mil consumidores do Brasil, México, Colômbia, Chile e Argentina.

Minas pode receber investimentos na área de maconha
A EaseLabs, multinacional fundada por brasileiros com sede no Uruguai, pretende investir R$ 30 milhões na produção de medicamentos a partir da cannabis medicinal. O aporte, porém, está condicionado à regulamentação da produção por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo Gustavo de Lima Palhares, CEO da EaseLabs, se isso for feito, a planta será construída na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Caso contrário, o investimento será no Uruguai”, diz o executivo.
(foto: Wikimedia commons)
(foto: Wikimedia commons)
 

Locadoras de carro faturam com aplicativos de transporte
As locadoras de veículos descobriram nos aplicativos de transporte uma maneira de impulsionar os negócios. Estimativas apontam que 600 mil motoristas transportam passageiros graças a apps como Uber e 99. Cerca de 10% deles alugam o carro para trabalhar. É pouco. Nos Estados Unidos, o percentual chega a 20%. Se o mercado brasileiro repetir o modelo americano, as locadoras vão faturar alto nos próximos anos. Não à toa, as ações na bolsa de empresas como Localiza e Movida aceleraram em 2019.

Ricardo Eletro de carona no FGTS
Com o início da liberação dos saques do FGTS a partir de setembro, a rede varejista Ricardo Eletro, do grupo Máquina de Vendas, espera aumento de 30% nas vendas. A empresa está preparando promoções específicas para ficar com parte dos mais de R$ 30 bilhões que devem ser injetados na economia. “O setor está bastante animado”, diz Luiz Wan-Dall, presidente da Ricardo Eletro. “Sem dúvida, esse capital ajudará na retomada do crescimento econômico.”

" Treine-se para abandonar aquelas coisas que você tem medo de perder"

George Lucas, cineasta americano e criador da saga Star Wars


RAPIDINHAS

• Na última década, nenhum negócio no mundo do entretenimento cresceu tanto quanto o streaming. Basta dar uma espiada nos números da americana Netflix, líder com folga do setor, para entender por que gigantes como Amazon, Disney e Apple colocaram o streaming no topo de suas prioridades e investiram pesado para entrar no jogo.

• De acordo com dados recentes, 155,4 milhões de pessoas de 190 países assinam o Netflix. Desde que a empresa começou a vender o serviço de streaming, o número jamais parou de subir. Eram 7,5 milhões de assinantes em 2007, 20 milhões em 2010, 93,8 milhões em 2016 e agora a companhia definiu como meta ultrapassar a barreira dos 200 milhões.

• A machucada indústria brasileira começa a enxergar novos horizontes. Ontem, a Fundação Getulio Vargas informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu em agosto, na primeira alta desde abril. Segundo a FGV, o resultado reflete a percepção que o ambiente de negócios está melhorando.

• A geração de grandes usinas de energia solar cresceu 86,6% no primeiro semestre de 2019, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A produção foi de 485 MW médios em comparação aos 260 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no mesmo período do ano passado.

US$ 2 bilhões é quanto fatura, por ano, o turismo de pesca no Brasil, segundo dados da Embratur. O ramo é promissor. Nos Estados Unidos, a atividade gera US$ 40 bilhões anuais

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