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Estado de Minas MERCADO S/A

Decisão sobre FGTS pode agravar crise

Poderá haver o comprometimento da recuperação econômica nos próximos anos


postado em 18/07/2019 04:00 / atualizado em 17/07/2019 20:18


Os recursos do FGTS têm sido uma alternativa recorrente dos governos para tentar irrigar a economia e estimular o consumo. Desta vez, não é diferente. O ministro Paulo Guedes fala em liberar para saque R$ 42 bilhões das contas ativas, além de dinheiro do PIS. Neste ano, segundo o orçamento da União, os programas habitacionais devem receber R$ 66 bilhões, vindos do FGTS, que atualmente tem um caixa total de cerca de R$ 100 bilhões. Outros R$ 9 bilhões têm como destino os setores de saneamento e infraestrutura. Se o plano da Economia se concretizar, pode esvaziar a principal fonte de financiamento do país. A decisão do ministro surpreendeu o setor da construção e incorporação. Presidente da Abrainc, que representa as incorporadoras, Luiz França conta que ficou sabendo da novidade pela imprensa e admite estar preocupado. “Não fomos chamados para as discussões, como muitas vezes somos. Realizamos estudos técnicos e entendemos que a medida poderá comprometer de forma significativa o setor de incorporação no Brasil”, alerta. Além disso, adverte França, esses recursos, quando usados na habitação, reduzem o deficit de moradias do país, geram postos de trabalho e, na ponta, resultam em arrecadação de impostos. “Poderá haver o comprometimento da recuperação econômica nos próximos anos”, diz.

Google Maps ganha recurso para bicicleta compartilhada
O Google Maps passou a incluir entre seus recursos a localização de estações de compartilhamento de bicicletas e a novidade começa a ser disponibilizada em duas cidades brasileiras. O projeto começou em Nova York, com a Citi Bike, maior sistema desse tipo nos Estados Unidos. Com a integração de dados, fornecidos pela Ito World – que tem informações sobre onde encontrar uma estação, quantas bikes existem e se há vaga para estacionar o veículo quando chegar –, o usuário pode fazer a consulta diretamente no aplicativo. Os testes começaram no ano passado e agora a novidade está sendo expandida para mais 23 cidades, em diferentes continentes. Entre elas, São Paulo e Rio de Janeiro.

CES tenta melhorar imagem I
A Consumer Electronics Show (CES), uma das principais feiras de tecnologia do mundo, acaba de anunciar mudanças para 2020. Depois da polêmica no evento deste ano, quando um prêmio foi revogado porque o produto vencedor na categoria inovação em robótica era um brinquedo sexual, os organizadores decidiram incluir esse tipo de acessório sob o chapéu saúde e bem-estar. Será um teste de um ano para uma primeira avaliação. Mas para atender às exigências, os produtos deverão ser, nas palavras da supervisora do evento, Karen Chupka, "inovadores e incluir tecnologia nova ou emergente".

CES tenta melhorar imagem II
Outra mudança anunciada é que a partir do ano que vem haverá um “dress-code”. O objetivo é acabar com um problema antigo da CES – a contratação de modelos pelas empresas expositoras que têm de usar roupas sensuais para atrair visitantes aos estandes. Os organizadores da feira já foram muito criticados por ignorar a objetificação feminina explorada pelas companhias participantes, mas agora tenta melhorar sua imagem. Outro desafio é incluir mais mulheres entre os executivos e palestrantes.

rAPIDINHAS

l O presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, definiu como prioridade tirar mercado da Latam e da Gol nas rotas internacionais neste ano. Revoltado com a postura das rivais no processo de leilão dos slots da Avianca, que prejudicou a Azul na rentável ponte aérea Rio-São Paulo, a companhia vai lançar promoções a quase preço de custo para trechos na Europa e na Flórida. Bom para quem pretende viajar sem gastar muito.

l O estudo “Impacto Econômico do câncer de mama no município de São Paulo”, feito pelo Instituto Avon e a EIU (The Economist Intelligence Unit), revela que, até 2022, segundo projeção, entre custos diretos, como tratamentos, e indiretos, como perda de produtividade, serão gastos R$ 1,1 bilhão. O peso econômico da doença para a capital paulista é calculado em R$ 880 milhões.

l A economia compartilhada deverá movimentar, mundialmente, US$ 335 bilhões em 2025 – número 20 vezes maior do que o obtido em 2014, quando o segmento foi responsável por US$ 15 bilhões, segundo levantamento da PwC. Parte desse valor estará nas grandes empresas de economia colaborativa, como o Airbnb, 99 e BlaBlaCar, plataforma de caronas intermunicipais.

l A Ultrafarma poderá trocar de dono ainda neste ano. A farmácia paulistana, que tem uma operação nacional forte com a venda pelo site, não confirma a negociação, mas uma fonte ligada ao fundador, o empresário Sidney Oliveira, garante que está em análise uma proposta de aquisição de um grande fundo de investimento, em parceria com um grupo de e-commerce.

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