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Depois dos patinetes, as bicicletas elétricas

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A fiscalização do uso de patinetes elétricos em São Paulo tensionou a relação entre as empresas de aplicativos de aluguel do veículo e a prefeitura da cidade, que colocou em prática regulamentação temporária prevendo, entre outras exigências, o fornecimento e o uso de capacetes. Mas, as disputas entre poder público e startups de mobilidade urbana estão longe de acabar. A discussão deve se aprofundar com a chegada das operadoras de bicicletas elétricas. Em Lisboa, a Uber aumentou a frota desses veículos de 750 para 1.750 e a companhia americana já avisou que deverá trazer a novidade para o Brasil, por meio da marca Jump, ainda em 2019. Não é apenas no Brasil que os veículos elétricos enfrentam o cerco das autoridades. No Reino Unido, os patinetes são proibidos em ruas e calçadas públicas. Em São Francisco, nos Estados Unidos, chegaram a ser banidos, mas uma nova regra liberou número limitado de patinetes para as empresas operadoras do serviço.

DPA à procura de um dono

Em dificuldades financeiras, a joint venture Dairy Partners Americas (DPA) deverá ter seus negócios no Brasil vendidos até o fim do ano. Fabricante de iogurtes, a empresa é resultado da união da suíça Nestlé e da neozelandesa Fonterra.

A DPA tem duas fábricas no país: em Araras (SP) e Garanhuns (PE), onde mantém um centro de distribuição. No ano passado, acumulou prejuízos de US$ 500 milhões. Além das operações no Brasil, a DPA está na Argentina, Venezuela, Colômbia e Equador.

Decisão do STF pode melhorar tributação
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar até o fim de junho a constitucionalidade do limite máximo para as empresas compensarem prejuízos fiscais. Pela regra atual, as companhias podem usar os resultados negativos para abater até 30% do lucro no ano corrente. Se a corte considerar o limite inconstitucional, o percentual chegará a 100%. Segundo tributaristas, a medida favorece o fluxo de caixa das empresas, liberando mais recursos para investimentos e contratação de pessoal.

Geração Z não quer saber de carros

Primeira geração de consumidores que não conheceu o mundo sem internet, os centennials (pessoas nascidas a partir de 1997) não estão nem aí para os automóveis. Segundo estudo da Bright Consulting, a também chamada Geração Z deixará de comprar, apenas no mercado brasileiro, 250 mil carros por ano a partir de 2030.
A consultoria estima ainda que, em 2030, 50% dos carros vendidos no mundo serão híbridos ou elétricos. No Brasil, sempre atrás, o índice será de 10%.

RAPIDINHAS

l O uso de ovos obtidos no sistema cage-free, em que as galinhas são criadas longe de gaiolas, vem ganhando espaço na estratégia das empresas do setor de alimentos. A mais recente adesão foi anunciada pela Barilla, que tem sua produção distribuída entre Itália, o país-sede, Grécia, Turquia e Estados Unidos.

l A Barilla recebeu o selo de bem-estar animal do Certified Humane Brasil. O instituto representa na América do Sul a Humane Farm Animal Care (HFAC), principal organização internacional de certificação voltada para a melhoria da vida dos animais na produção de alimentos. Segundo a empresa, 94% da produção mundial já aderiu ao cage-free.

l A Ecolab, maior empresa de tecnologias para tratamento de água do mundo, assinou parceria com a Faculdade Roberto Miranda e com o Instituto de Negócios de Gastronomia para apresentar modelos de proteção do meio ambiente a profissionais da área de alimentação. O foco é a preservação da água.

l A Tokio Marine lançou seguro que substitui garantias locatícias tradicionais, como fiador e caução, e pode ser contratado para imóveis residenciais e comerciais. “Essa é a única modalidade que, em caso de inadimplência, garante o pagamento ao proprietário durante toda a vigência do contrato de locação”, diz o diretor Arnaldo Bechara..