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É hora de reduzir a taxa de juros?

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As principais instituições financeiras do Brasil vêm reduzindo suas projeções para o desempenho da atividade econômica em 2019. Se o crescimento projetado chegou a ser de 2,5% no início do ano, agora os economistas acreditam que o país vai avançar pouco mais de 1% – ou menos, se as incertezas políticas persistirem. Enquanto isso, o desemprego continua em níveis alarmantes, atingindo 13,4 milhões de pessoas. Na opinião do ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman, o contexto atual abre espaço para a autoridade monetária reduzir a taxa básica de juros, atualmente em 6,5% ao ano. Segundo ele, os efeitos da atividade mais fraca, especialmente sobre a inflação, favorecem o corte. Schwartsman acredita que, até dezembro, o Banco Central reduzirá os juros em um ponto percentual, para 5,5% ao ano. Apesar disso, diz o economista, não haverá tempo para a mudança afetar a performance do PIB em 2019.

“Brasil está preso numa discussão de 40 anos atrás”

Um empresário brasileiro da área de construção diz que as palavras “esquerda” e “direita” deveriam ser proibidas na política brasileira. “Já deu isso, pelo amor de Deus”, diz.

“Ficamos presos numa discussão de 40 anos atrás. Nem comunista existe mais. Ou alguém acha que a China é comunista? Ela é mais capitalista que os Estados Unidos”. O executivo prossegue: “O Brasil precisa crescer e isso só será possível com as reformas, com investimento em tecnologia e com respeito a todas as pessoas”.

55%
de toda a publicidade digital no Brasil é dirigida a smartphones, de acordo com dados do eMarketer. Até 2022, segundo o mesmo estudo, o mobile marketing ficará com 78% da publicidade digital no Brasil


"Eu gosto de pessoas que admitem que eram completamente burras. Eu sei que vou ter um desempenho melhor se eu esfregar meu nariz em meus erros. Este é um truque maravilhoso que deve ser aprendido".
Charlie Munger
( foto), sócio e braço direito de Warren Buffett

Pinterest brilha em Wall Street

Enquanto as ações da Uber fracassam em Wall Street, a rede de compartilhamento de imagens Pinterest surpreende investidores. Desde a abertura de capital, há um mês, as ações subiram 60% – e há margem para muito mais, segundo analistas. No primeiro trimestre, a empresa alcançou receitas de US$ 202 milhões, um avanço significativo em relação ano mesmo período do ano passado, quando os negócios totalizaram US$ 131 milhões. O Pinterest tem feito dinheiro com publicidade digital.

Brasil é o menos preparado para receber carros autônomos

O Brasil corre o risco de perder a corrida por carros autônomos. Segundo pesquisa da KMPG, o país é o menos preparado para receber veículos desse tipo, ocupando o 25º e último lugar no ranking global elaborado pela consultoria. As razões são as velhas e conhecidas mazelas nacionais: problemas na política e legislação, tecnologia e inovação insuficientes, infraestrutura precária e até baixa aceitação do consumidor brasileiro, avesso a novidades.

RAPIDINHAS

>> Os profissionais de vendas e marketing estão menos animados com a economia. Essa é a conclusão de um novo estudo da ADVB, a associação do setor. Segundo a pesquisa, 57,2% dos entrevistados se consideram otimistas ou muito otimistas com os negócios.
No levantamento anterior, o índice era de 80,9%. A queda se deve às incertezas do cenário econômico.

>> Ex-funcionários representam um perigo para as empresas. Estudo da gigante russa de tecnologia Kaspersky Lab relevou que 33% dos profissionais têm acesso a arquivos e documentos do empregador anterior, o que pode resultar em violações digitais.

>> A rede de lavanderias Laundromat, com 2 mil unidades no país e receitas de R$ 110 milhões, vai ampliar as operações. A empresa pretende abrir lojas no formato Express, que oferece o método de autosserviço já consagrado na Europa e nos Estados Unidos, em cidades como Natal (RN), Brasília (DF), Indaiatuba (SP) e Rio
de Janeiro.

>> A multinacional suíça ABB, especializada em energia e automação, aumentou para 57% a participação de produtos ecoeficientes em seu portfólio. Em 10 anos, o percentual quase dobrou. A meta é chegar a 60% em 2020, com foco em setores como transporte marítimo, mineração, moagem de papel e processamento de alimentos..