(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Em Portugal, 45 minutos para abrir uma empresa

No ranking das nações mais lentas, o Brasil só está à frente de Camboja, Haiti, Eritreia e Suriname


postado em 09/05/2019 06:00 / atualizado em 09/05/2019 09:49

Enquanto as grandes cidades brasileiras quebram a cabeça para encontrar formas de reduzir de meses para semanas o prazo de abertura de uma empresa, em Portugal já é possível obter o registro em 45 minutos e 37 segundos. A marca foi anunciada no Encontro Cotec Europa, que teve como tema principal a inovação na administração pública. Qual é o segredo dos portugueses? A resposta é simples: investimento em tecnologia e combate permanente aos estorvos burocráticos. Uma das mudanças realizadas pelas autoridades foi reduzir de cinco para um único departamento responsável pela aprovação dos pedidos, além da possibilidade de resolver tudo on-line. Embora as medidas pareçam simples, elas se revelaram bastante eficazes. O Brasil está longe de seguir pelo mesmo caminho. Segundo o relatório “Doing Business”, do Banco Mundial, o tempo médio de abertura de uma empresa no país é de 79,5 dias. No ranking das nações mais lentas, o Brasil só está à frente de Camboja, Haiti, Eritreia e Suriname.

Produzir no Brasil é 18% mais caro que no México


(foto: Pedro Danthas/Divulgação )
(foto: Pedro Danthas/Divulgação )

Um estudo realizado pela Anfavea, a associação das fabricantes de veículos, a partir de dados coletados pela consultoria PwC, mostra como é oneroso manter operações no Brasil. De acordo com a pesquisa, o custo para produzir um carro no país é 18% maior do que no México – e isso considerando modelos idênticos. Para a Anfavea, a diferença se deve a um problema bastante conhecido pelas autoridades: a elevada carga tributária brasileira, uma das mais altas do mundo.

Inovação no campo 1: Reconhecimento facial de porcos

O avanço da febre suína na China levou o país a acelerar a aplicação de novas tecnologias. Uma delas é o reconhecimento facial dos porcos. Scanners captam as cerdas, o focinho e os olhos dos animais. As imagens são arquivadas e cada porco ganha uma identidade. Quando o animal adoece, suas feições mudam e a inteligência artificial entra em cela. Ela reconhece um animal específico e avisa o produtor que algo está errado com ele. Antes que o porco contaminado transmita a doença, ele é abatido.

Inovação no campo 2: Frangos rastreados por GPS
A agricultura inteligente também chegou à produção de frangos. A chinesa ZhongAn equipou mais de 100 mil aves com rastreadores e a ideia é levar a tecnologia para 2,5 mil fazendas do país. Os dispositivos dotados de sensores são colocados na pata do frango e indicam tudo o que ele fez na vida – os lugares que frequentou, o que comeu e até a quantidade de exercício que praticou antes de ir para a panela. Detectada pelo GPS, a falta de atividades do animal pode ser um indicativo de doenças.

RAPIDINHAS

l A rede de franquias Sportfood, especializada em temas esportivos, lançará restaurantes temáticos do Corinthians. A empresa acaba de inaugurar a primeira loja em São José do Rio Preto (SP). Segundo Bruno Zanetti, presidente do Grupo ZNTT, dono da marca Sportfood, a ideia é abrir outras trinta unidades em 2019.

l A reforma trabalhista e a chegada ao mercado de modelos de negócios baratos tiveram impacto positivo nas contrações das franquias. A constatação é da Associação Brasileira de Franching, que identificou um aumento de 8,8% de vagas abertas em 2018 em relação ao ano anterior.

l Os smartphones estão se tornando o principal dispositivo para a realização de transações bancárias. Em 2018, operações desse tipo cresceram 24% ante 2017, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os aplicativos dos bancos são o canal preferido dos brasileiros para fazer pagamento de contas e transferências de valores.

l Uma revelação feita por Tim Cook, presidente da Apple, surpreendeu o mercado. No último semestre, a gigante da maça comprou 25 empresas – e isso sem que as negociações vazassem para a imprensa. A discrição da Apple, diz ele, se deve a razões concorrenciais. Cook afirmou que os negócios preferidos são aqueles ligados a inteligência artificial.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)