(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Presidente da AB-Inbev diz que empresa precisa se reinventar

Na opinião do executivo, é preciso abandonar o perfil viciado em números para fazer a cervejaria voltar a crescer


postado em 26/04/2019 06:00 / atualizado em 26/04/2019 08:56

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Durante muitos anos, o modelo de gestão que os brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles implementaram na cervejaria Ambev parecia imbatível. Baseado no corte radical de custos, na meritocracia agressiva e no foco total nos resultados, o sistema foi replicado em empresas como a Kraft Heinz – e sempre com sucesso. Agora, porém, a história é diferente.

Em entrevista ao jornal americano Wall Street Journal, Carlos Brito, CEO da AB-Inbev (empresa controlada por Lemann), admitiu que a companhia precisa mudar a cultura para seguir competindo no mercado mundial de bebidas. Na opinião do executivo, é preciso abandonar o perfil “viciado em números” para fazer a companhia voltar a crescer.

Com dívidas de US$ 100 bilhões, a AB-Inbev viu o volume de vendas nos Estados Unidos, seu principal mercado, cair 2,5% no ano passado. “Você tem de se expor a coisas que o deixam desconfortável, seja porque não as conhece direito, seja porque sabe que é algo que não faz muito bem”, disse Brito.

"Toda vez que você pega o telefone, significa que você está tirando os olhos da pessoa com quem está lidando. Você está olhando para o seu telefone mais do que para os olhos de alguém? Você está fazendo a coisa errada”. Tim Cook, presidente da Apple – empresa que, não custa lembrar, fabrica o iPhone

RAPIDINHAS

. A Thinkseg, primeira insurtech digital do Brasil, vai lançar uma nova modalidade de seguro de carro. Chamado de Seguro Pay-Per-Use (pague pelo uso), o serviço funcionará com o pagamento de uma assinatura mensal de R$ 94 acrescida por uma variável conforme a utilização do veículo –quilometragem rodada e a forma de condução do segurado.

. Enquanto algumas lavouras projetam queda de produção e vendas, as perspectivas para o mercado de algodão são positivas. “Nos próximos três meses, que fazem parte do ciclo da safra 2018, o Brasil vai se tornar o segundo maior exportador do mundo”, diz Henrique Snitcovski, presidente da Anea, a associação do setor. A China é o principal destino do algodão brasileiro.

. O grupo francês PSA, dono de marcas como Peugeot, Citroën, DS e Opel, iniciou nesta semana, no polo industrial de Porto Real, no Rio de Janeiro, a produção em série do Novo SUV Peugeot 2008. O modelo é a grande aposta para turbinar as fracas vendas do grupo nos últimos anos.

. A americana Allison Transmission, maior fabricante de câmbios automáticos do mundo, comprou a inglesa Vantage Power e a divisão de sistemas de veículos elétricos da também americana AxleTech. A Allison Transmission tem 103 anos de história e é uma das principais fornecedoras do Exército dos Estados Unidos.

Vale cria nova diretoria com sede em BH
Depois de Brumadinho, a Vale lançou uma série de medidas para eliminar os riscos potenciais de uma nova tragédia. Uma dessas iniciativas ainda não foi anunciada: a empresa está criando a “Diretoria Especial de Reparação e Desenvolvimento”. A nova área começará a funcionar em breve e ficará sediada em Belo Horizonte.

L’Oréal alfabetiza mulheres
O grupo francês L’Oréal, por meio de sua marca de luxo Lancôme, vai combater o analfabetismo feminino no Brasil. Em parceria com a ONG Redes da Maré e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a companhia lançou o projeto “Escreva seu futuro”. Os primeiros passos da iniciativa serão na comunidade da Maré, complexo de 16 favelas no Rio de Janeiro. Até o fim de 2019, a expectativa é de que o projeto reúna sete turmas e alfabetize 100 mulheres entre 18 e 45 anos.

Centro de inovação para o público sênior
Foi inaugurado nesta semana, em São Paulo, o primeiro hub de inovação do Brasil especializado no público sênior. Trata-se da Nextt 49+, que irá auxiliar profissionais em transição de carreira ou que desejam empreender. O potencial do mercado é imenso. Das 2,6 milhões de empresas criadas no Brasil em 2018, 34% tiveram por trás pessoas acima dos 50 anos, de acordo com dados do Sebrae. “Esse número tende a crescer com o envelhecimento da população”, diz Maurício Turra Ponte, cofundador da Nextt 49 .

Um parque tecnológico para o agronegócio
País com maior número de milionários per capita do mundo e com o melhor sistema de ensino (segundo o ranking Pisa), Cingapura quer se tornar agora um dos centros globais de inovação no agronegócio. O governo local anunciou a construção do que chamou de primeiro Parque de Inovação Agroalimentar do planeta. Ele ficará na região industrial de Sungei Kadut. O projeto quer atrair startups e grandes companhias – de fabricantes de ração a empresas que pesquisam o aumento da produtividade no campo.

R$ 18 milhões é quanto o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Renault-Nissan, terá que pagar às autoridades para deixar a prisão. Ghosn é acusado pela promotoria japonesa de ter sonegado impostos e usado indevidamente recursos da Nissan para enriquecer.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)