(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Coluna

Brasil, finalmente, deu a volta por cima contra a pandemia de COVID-19

Número de desempregos no país ainda é menor do que o do governo Dilma


23/09/2020 04:00 - atualizado 23/09/2020 07:19

O agro não parou no gooverno do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia(foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL 23/11/20 )
O agro não parou no gooverno do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia (foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL 23/11/20 )

Após sete meses de pandemia, que mandou as pessoas para casa e as tirou dos shoppings e restaurantes; que fez fechar as lojas e fábricas; que semeou pânico das covas e caixões que paralisou até pensamento – após esse tempo o noticiário diz que, segundo o IBGE, o Brasil está com quase 14 milhões de desempregados. Ora, esse número perde para o desemprego de Dilma, que não precisou de pandemia para paralisar pensamento. Em 2017, dados do IBGE mostraram, ao final do 1º trimestre, 14,2 milhões de desempregados. Um atraso que tirou 7% do PIB em dois anos, maior que o rombo do coronavírus. Em maio daquele ano a presidente foi afastada e a recuperação do emprego e retomada da economia logo começava, pois o brasileiro é resiliente.
 
O samba de Paulo Vanzolini poderia fazer parte dos hinos brasileiros: “Levanta, sacode a poeira, dá volta por cima”. A frase diz tudo. A letra começa com “Chorei.” Todos choramos nossos mortos, nossas perdas econômicas, nossos empregos. Mas, ao cabo da provação, não houve o caos, nem mesmo entre os de pouca renda e nenhum emprego. Não houve desordem. O governo ajudou, com o coronavoucher, mas o brasileiro é que sacudiu a poeira do vírus.
 
Numa paralisação de que ainda não se avaliaram resultados, fecharam-se 357 mil empresas entre abril e agosto, mas só em julho, mês em que houve a virada da curva de mortes,  foram criadas cerca de 300 mil empresas, a maioria micro e pequenas. Brasileiros que perderam seus empregos na fábrica, no restaurante, atrás dos balcões, se tornaram empreendedores, em atividades por conta própria. Antes de abril, o Brasil tinha 18 milhões 297 mil empresas; no fim de agosto, eram 19 milhões 289 mil. A iniciativa, a coragem, criaram 1 milhão de novos empreendimentos.
 
O agro não parou; brasileiros passaram a trabalhar em casa; o governo continuou inaugurando obras; os médicos brasileiros descobriram a forma de bloquear o inimigo aos primeiros sintomas; as escolas perceberam que o futuro seria derrotado se não reagissem ao medo; os que tentaram oprimir as liberdades acabaram cedendo à cultura nacional, que tem no Hino da Independência a estrofe  “os grilhões que nos forjava a perfídia astuto ardil/ houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil”. Por isso levantamo-nos, sacudimos a poeira e damos volta por cima. O espírito nacional é mais forte que o astuto ardil.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)