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Estado de Minas

O povo tem pressa, ilustre senadora


postado em 18/11/2019 04:00 / atualizado em 21/11/2019 12:46

"O Senado não tem pressa". A declaração foi feita pela senadora Simone Tebel, do MDB do Mato Grosso do Sul, presidente da Comissão e Constituição e Justiça daquela casa legislativa, comissão por onde passam, obrigatoriamente, todos os projetos encaminhados aos senadores para discussão e votação. Ela afirma que o Senado não tem pressa, e o presidente da casa, senador Alcolumbre, também não tem, tanto que em lugar de votar as reformas que dependem de aprovação do Legislativo, propôs criar uma Constituinte para elaborar nova Constituição, uma proposta surrealista e inviável.

Todos sabemos que a Câmara, como declarou seu presidente, Rodrigo Maia, também não tem nenhuma pressa. Diante disso, o que será de todos os projetos que são considerados importantes e decisivos para a recuperação econômica e moral do país que estão na pauta de senadores e deputados?

Os projetos da reforma da Previdência, o do anticrime, o primeiro elaborado pela equipe do ministro Paulo Guedes, o segundo pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, comprovam a falta de pressa do Legislativo em aprovar medidas por todos, até por oposicionistas, consideradas decisivas e inadiáveis para os que querem bem ao Brasil e ao povo brasileiro. Foram entregues pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e por seus ministros,  em fevereiro, um mês depois da posse do novo governo, ao deputado Rodrigo Maia, para serem incluídos na pauta.

O da Previdência, depois de ficar parado na mesa do presidente e nas comissões, somente agora foi votado e aprovado em definitivo, mas emendado e amenizado no percurso longo e lento por deputados e senadores.  O pior aconteceu com o anticrime de Moro, que não deu um passo à frente desde fevereiro, por razões que os que militam na área conhecem e que Rodrigo Maia deveria explicar.

A realidade mostra que oposicionistas e saudosistas dos tempos em que a irresponsabilidade e imoralidade administrativa imperavam em favor de alguns apadrinhados dos governos da época, lamentavelmente concordam, apoiam e incentivam os que retardam. Mas a maioria do povo, nobre senadora Simone Tebel, tem pressa. E cobra a urgência que deveria ser respeitada por V. Exa. e por seus colegas. O povo, srs. Alcolumbre, Maia, sra. Tebel, aquele que votou para que vocês fossem eleitos, pode não repetir o voto nas próximas eleições. E vai cobrar a aprovação do projeto anticrime, das reformas fiscal, tributária, administrativa. E a do Judiciário, talvez a única forma capaz de acabar com os abusos que tribunais, como o STF, têm cometido, como agora, no caso da prisão em segunda instância.   

Esse comportamento, diria estranho, para não dizer o pior, do Congresso, tem prejudicado a concretização de importantes metas do atual governo federal, prejuizos maiores, ainda, na área da economia. Digo sempre, e repito, pode-se discordar de Bolsonaro, criticá-lo, mas não se pode ignorar o esforço que ele e sua equipe vêm fazendo, desde janeiro, para recuperar a credibilidade do Brasil, interna e externamente, para recuperar o que for possível ainda ser recuperado do maremoto  petista que nos atingiu nos últimos anos. Aliás, maremoto, terremoto, tufão ou lá o que seja, não apenas petista, faça-se a correção, pois tudo começou com Fernando Henrique Cardoso, o vaidoso FHC, aquele que foi  eleito, e não correspondeu ao que dele se esperava, na onda vitoriosa da presidência de Itamar Franco.  

Bolsonaro pode ser extrovertido demais. Fala, muitas vezes, mais do que deveria sobre temas polêmicos que provocam interpretações e contestações quase sempre forçadas e falsas dos que dele não gostam, ou dele têm mágoa por terem sido atingidos pelas medidas corretivas e saneadoras que seu governo vem tomando. Mas, na realidade, ele e seus principais ministros, Guedes, Moro os mais destacados, têm mantido um comportamento ético e moralizante que não era o que se praticava em administrações pública recentes, dominadas pela corrupção, amparadas pela impunidade e pela benevolência de muitos integrantes de tribunais superiores.

Bolsonaro foi eleito por empunhar a bandeira da moralização. desejada e sonhada por todas as pessoas de bem, que são, felizmente, maioria, como a eleição de 2018 demonstrou. E a da modernização e racionalização administrativa, operacional e financeira, indispensáveis para o desenvolvimento do país e melhoria de vida de sua população, até agora tão sacrificada. Todos, senhores e senhoras, temos pressa, muita pressa, para que nosso país recupere a posição de respeito e de liderança que a história lhe reservou no concerto das nações livres, democráticas, soberanas e independentes. 


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