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Estado de Minas COMÉRCIO

COVID-19: após recuo, Kalil nega ter errado ao liberar abertura de BH

Tese do prefeito foi reforçada pelo secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto: 'Os indicadores permitiam fazer isso'


postado em 26/06/2020 15:17 / atualizado em 26/06/2020 17:54

Alexandre Kalil decidiu que apenas serviços essenciais podem funcionar em BH a partir da próxima semana(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Alexandre Kalil decidiu que apenas serviços essenciais podem funcionar em BH a partir da próxima semana (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Após um mês de reabertura do comércio em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou nesta sexta-feira a volta à estaca zero. A partir da próxima semana, apenas os serviços considerados essenciais poderão abrir as portas. Apesar do recuo - causado pelo avanço da COVID-19 e o aumento na demanda por internações na rede pública de saúde -, o chefe do Executivo municipal nega que tenha errado ao permitir o início da flexibilização em 25 de maio.

“Muito importante é que todo mundo saiba que ninguém morreu por falta de atendimento, leito de UTI, médico, enfermeiro ou intensivista. Se flexibilizamos naquela hora, é porque tínhamos (condições). Ninguém morreu na fila, afogado em aquário. Por isso, flexibilizamos”, disse o prefeito.

O argumento do prefeito foi corroborado pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto. “Nós não erramos (ao flexibilizar). Os indicadores nos permitiam fazer isso”, defendeu.

Para tomar a decisão sobre os rumos do processo de reabertura da cidade, Kalil e os especialistas do Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 analisam três indicadores principais: o número médio de transmissão por infectado (Rt) e as taxas de ocupação de UTIs e leitos de enfermaria específicos para pacientes com a doença.

À época do início da reabertura, a PBH entendeu que esses parâmetros permitiam o relaxamento gradual das medidas de isolamento social. Na ocasião, o Rt estava em 1,09 (acima do considerado ideal, que é até 1). Já as taxas de ocupação de UTIs e leitos de enfermaria eram, respectivamente, 40% e 34%, na faixa de maior segurança (menos que 50%).

Porém, um mês depois da flexibilização, os números sobre a rede hospitalar pioraram muito. Atualmente, as taxas de ocupação de UTIs e leitos de enfermaria são 86% e 67%, respectivamente. O Rt variou para cima, mas voltou para 1,09. Por isso, a opção por recuar na reabertura.

“Demos uma oportunidade, aproveitamos uma janela. Do mesmo jeito que uma janela não foi aproveitada pela população, estamos voltando humildemente atrás. Não faltou atendimento a ninguém na cidade ainda. Por isso é que estamos recuando, para que isso não aconteça”, disse Kalil.

Segundo boletim publicado nesta sexta pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), a capital tem 4.977 casos de coronavírus, dos quais 109 resultaram em mortes.

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?



Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir



VIDEO1]

Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:



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