Com Venturini, Sá e Moska, Coral do Minas homenageia Lô Borges
Concerto na quinta-feira (6/11) terá 'Paisagem na janela', 'Quem sabe isso quer dizer amor' e 'Para Lennon e McCartney' no repertório
compartilhe
SIGA
Nesta quinta-feira (6/11), às 19h30, o Coral do Minas Tênis Clube faz concerto em homenagem ao Clube da Esquina e a Lô Borges, que morreu no domingo (2/11). “A perda dele foi muito de supetão, pegou a gente totalmente despreparado. Aliás, acho que ninguém nunca está preparado para isso”, diz o maestro Leonardo Cunha.
“A gente lamenta demais, mas já aproveita este momento para fazer a nossa homenagem. Com a ideia dele (Lô) de se juntar ao Milton e criar o Clube, eles acabaram virando um movimento musical extremamente importante para Minas Gerais e o Brasil. Não tem como a gente deixar de prestar esse tributo”, afirma.
Leia Mais
Com ingressos esgotados, o espetáculo, que será realizado no Teatro do Centro Cultural Unimed BH-Minas, terá mudanças devido à morte do cantor e compositor. Cláudio Venturini, Luiz Carlos Sá e Paulinho Moska, que virá do Rio de Janeiro, são os convidados especiais.
Márcio Borges, irmão de Lô, Murilo Antunes, Tavinho Moura e Paulinho Pedra Azul cancelaram as presenças.
A produção começou a escolher repertório e ensaiar o coral em março. O maestro mantinha contato com Fernando Brant, que morreu há 10 anos, e seguiu mantendo com Murilo Antunes, Venturini e Toninho Horta.
Interpretar canções do Clube da Esquina faz parte do projeto de popularização do canto coral. “Minha missão é aproximar um pouco mais o nosso trabalho do público. Pensamos em trazer esses artistas porque eles ajudam a atrair mais gente e a despertar curiosidade”, comenta o maestro.
O repertório desta noite terá “Paisagem na janela”, “Todo azul do mar”, “Bésame”, “Quem sabe isso quer dizer amor” e “Planeta sonho”. As mudanças serão pontuais, apenas com a inclusão de “Para Lennon e McCartney”, canção de Lô, Fernando Brant e Márcio Borges.
O Coral do Minas Tênis estará acompanhado de pequena orquestra, e Leonardo Cunha conduzirá o espetáculo. Ele e os convidados farão comentários sobre as canções apresentadas, abordando a importância da obra de Lô para a música brasileira.
Cunha define a apresentação como a mistura de sentimento, tristeza e celebração.
O repertório começa com a clássica “Clube da esquina”, de Márcio, Lô e Milton Nascimento, seguida de “Encontros e despedidas”, canção de Fernando Brant e Milton.
“‘Encontros e despedidas’ resume exatamente o que a gente está vivendo. Ao mesmo tempo em que nós, artistas, nos encontramos no palco, a gente se despede de outro artista ilustre”, finaliza o maestro Leonardo Cunha.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Tetê Monteiro