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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Inclusão escolar deve abranger todos os transtornos mentais

É essencial os educadores manterem uma preocupação em maior qualificação, uma vez que as metodologias facilitam o processo de desenvolvimento escolar

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A qualidade da educação brasileira já é motivo para debate há muitas décadas e, nos últimos anos, um novo tema surgiu com maior intensidade: a educação especial inclusiva e como deve ser aplicada em sala de aula.

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Os transtornos de aprendizagem e de neurodesenvolvimento comprometem as habilidades das pessoas na escola e no cotidiano, sendo, geralmente, identificados, ainda na infância. A causa dessas condições está diretamente ligada à genética e a fatores ambientais que atingem o sistema nervoso central, provocando atrasos ou alterações em áreas ligadas à linguagem, cognição, coordenação motora e questões sociais, afetando o desenvolvimento.

Alguns dos principais transtornos são dislexia, discalculia, disgrafia, o transtorno de déficit de atenção (TDA) - com ou sem o fator da hiperatividade - o espectro autista (TEA) e o transtorno do desenvolvimento intelectual.

Algumas ações do governo demonstram atuação focada em proporcionar mais acesso a esse grupo, como a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva (Pneei) e a Rede Nacional de Educação Inclusiva. Dessa forma, o Ministério da Educação (MEC) quer promover “o direito à educação sem discrição e com base na igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência, com transtorno do espectro autista (TEA) e com altas habilidades ou superdotação”.

No entanto, ainda assim, lamentavelmente, essa mesma proposta deixou a dislexia e outros transtornos de fora, alarmando pais, responsáveis e profissionais da área que conhecem os verdadeiros efeitos delas no cotidiano dos estudantes, entendendo bem as necessidades e lutas diárias.

Os alunos atípicos demandam atenção e cuidado especiais, contudo, não basta o professor estar presente em sala, se não possuir conhecimento adequado para lidar com as demandas deles, principalmente, quando o Estado não reconhece tamanha exigência.

A situação requer um sentimento de responsabilidade escolar. Afinal, é essencial os educadores manterem uma preocupação em maior qualificação, uma vez que as metodologias facilitam o processo de desenvolvimento escolar.

Uma das oportunidades para aquisição de conhecimento está no maior congresso internacional de educação no Brasil, o Brain Connection, entre os dias 5 e 8 de novembro de 2025, em Betim, Minas Gerais. A programação ainda inclui uma versão estendida e online, de 16 a 21 de novembro, abordando os diversos olhares para o mesmo cérebro.

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Há dez edições, esse evento europeu da Erasmus+ é promovido por mim no Brasil como uma oportunidade para profissionais e interessados em acompanhar palestras sobre as principais descobertas científicas e estudos na área, trocar informações e dicas que contribuem para a inclusão. Mais informações, programação e inscrição gratuita pelo site www.brainconnection.com.br

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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