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Estado de Minas

Novas tecnologias e internet criam uma nova forma de ver TV

Ficar frente ao televisor estrategicamente instalado na sala, assistindo passivamente a uma grade fixa de programas, e sem qualquer tipo de interação, é coisa do passado


postado em 24/04/2014 12:00 / atualizado em 24/04/2014 12:10

(foto: Valf)
(foto: Valf)
Várias tecnologias desenvolvidas nos últimos tempos têm levado aos usuários opções de escolha de horários para assistir a determinada programação na TV, alugar filmes pela interface do aparelho, gravar programas para ver quando quiser e até mesmo acessar o computador pessoal pelo equipamento. Tudo isso de forma digital e com imagens em alta definição.

De olho nessa nova ordem televisiva, os fabricantes investem cada vez mais nas chamadas smart TVs, que caminham a passos largos para, com o apoio da internet, transformar o antes estático aparelho da sala de estar numa completa central multimídia da casa.

As operadoras de TV por assinatura buscam ampliar seus leques de interatividade, oferecendo ao usuário formas de acessar programas já exibidos, comprar filmes, programar gravações de conteúdos etc. Até mesmo grandes grupos tecnológicos que dominam a internet também estão de olho no telespectador e começam a disputá-lo com produções próprias.

Tudo começou com a Netflix – empresa que oferece serviços de TV por internet –, que criou e exibiu recentemente a série política House of cards, desenvolvida com base no perfil de seus milhares de assinantes, pela qual investiu mais de US$ 100 milhões. O último gigante a entrar nessa batalha foi o Yahoo!, que está procurando roteiristas e diretores para o desenvolvimento de quatro séries de comédia. De acordo com o Wall Street Journal, o Yahoo! pretende pagar de US$ 700 mil a US$ 1 milhão por cada um dos 10 episódios das séries. Pouco antes, a Amazon, que já tem a série Alpha House, aprovou a realização de seis novos programas, incluindo uma série dramática, The after, desenvolvida pelo criador dos filmes Arquivo X, Chris Carter, e uma comédia dramática sobre sexo, droga e música clássica estrelada por atores conhecidos.  

Microsoft X Sony

Outro ícone da tecnologia interessado na disputa por programações originais on-line é o grupo Microsoft, que pretende aumentar os atrativos do console de jogos Xbox One com funcionalidades multimídia. Desde o ano passado, a MS já havia apresentado a ideia prometendo uma série original produzida por Steven Spielberg e baseada no jogo Halo. O grupo adicionou recentemente ao seus trabalhos a série de ficção científica Humans, coproduzida com um canal de TV dos Estados Unidos, o Channel 4, que a exibirá em 2015 no Reino Unido, enquanto o Xbox será a sua plataforma de lançamento na América do Norte.

A japonesa Sony também entra na jogada para competir com o console Xbox, seu principal rival, oferecendo programação voltada para a televisão. Por meio da Sony Pictures, vai produzir sua própria série, que poderá ser assistida no console PlayStation. Powers, inspirada em uma história em quadrinhos de mesmo nome, vai combinar os gêneros policial e de super-heróis em um ambiente urbano. E o grupo AOL acaba de renovar quatro séries, incluindo um documentário sobre balé em Nova York produzido por Sarah Jessica Parker, conhecida pela série Sex and the city.

Tantos investimentos são fruto de um único objetivo: você, usuário de televisão, que ao aderir incondicionalmente ao novo mundo criado pela internet passou a consumir novas tecnologias e acabou criando uma nova forma de assistir à TV.

 


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