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Estado de Minas

Profissionais recorrem cada vez mais às redes sociais para conseguir trabalho

Ter uma página não só com informações curriculares, mas ressaltando conquistas pessoais, atrai empresas


postado em 10/04/2014 09:49 / atualizado em 10/04/2014 10:09

Shirley Pacelli

Charles Simão selecionou funcionário pelo LinkedIn para a Print4me, startup que cria produtos personalizados com fotos dos clientes(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Charles Simão selecionou funcionário pelo LinkedIn para a Print4me, startup que cria produtos personalizados com fotos dos clientes (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Autopromoção, vender seu peixe, levantar sua bola... Chame como quiser. Em tempos digitais, nunca foi tão fácil fazer o próprio marketing, e as empresas aproveitam a nova onda para recrutar on-line. Criada em 2012, a startup mineira Print4me (print4me.com.br), que cria produtos personalizados com fotos das redes sociais dos clientes, abusa dos recursos da web para aumentar o seu pessoal. Afinal, seria um absurdo uma empresa que tem seu modelo de negócio baseado na internet fugir desse ambiente na hora da contratação.

O sócio-fundador Charles Simão, de 27 anos, conta que a empresa já fez vários anúncios de vagas no LinkedIn, maior rede social voltada para profissionais do mundo. Certa vez, Charles precisava urgentemente de um desenvolvedor, mas estava na China em uma viagem de negócios, sem tempo para fazer uma seleção presencial. A rede social foi a solução. Ele fez uma pesquisa por “desenvolvedores BH” e se deparou com o currículo de um jovem de 18 anos, estudante do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). “Procurava por alguém que tivesse experiência. Vi o portfólio dele no site e observei que, mesmo com pouca idade, ele já trabalhava na área há cinco anos. Queria um cara que mostrasse agressividade profissional, virasse a noite e tivesse paixão por enfrentar desafios”, conta o empreendedor.

Segundo Charles, as informações extra-curriculares, como uma medalha de prata em uma olimpíada de matemática e outras experiências relevantes no período de férias do candidato, fizeram com que ele se destacasse entre os demais. “Muitos usuários não colocam a experiência profissional, não deixam claro suas habilidades e informam os dados de forma desorganizada. Isso conta negativamente”, ressalva. A entrevista, nesse caso, foi por Skype.

Além do LinkedIn, a Print4me, anuncia vagas em sites especializados, como InfoJobs (infojobs.com.br) e Ceviu (ceviu.com.br), próprio para empregos de tecnologia da informação. “Estamos com vagas em aberto e, em menos de duas semanas, já recebemos 100 currículos”, conta. Outra modalidade também bastante utilizada pela empresa é comunicar a demanda em universidades. As informações circulam em listas de e-mails e o empregador recebe milhares de currículos. O blog Mercado Web Minas (mercadowebminas.blogspot.com) também já deu uma mãozinha a Charles. O blogueiro responsável pela página resolveu compartilhar a informação da vaga também no grupo Startups BH (https://goo.gl/hDp1cs) no Facebook, onde um profissional se interessou.

Charles também revela que confere as contas em redes sociais, como do Facebook, dos candidatos. “A gente sempre dá uma olhada, mas as pessoas acabam bloqueando os perfis. Esse tipo de cuidado tem se disseminado”, explica. Segundo ele, para a pessoa se queimar diante de um recrutador só mesmo postando algo muito grave. Mas há quem discorde e defenda que cada vez mais os empregadores buscam por profissionais que tenham a ver com os valores de seu empreendimento. É o que atesta Leonardo de Oliveira Neves, diretor de tecnologia da Associação Brasileira de Recursos Humanos - MG. Descubra nesta edição quais são as principais recomendações de Leonardo para se dar bem no marketing pessoal na rede e como tirar proveito dos recursos disponíveis no LinkedIn, Facebook e Twitter.


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