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Estado de Minas

Página que incentiva ações humanitárias extrapola audiência local


postado em 06/03/2014 00:12 / atualizado em 25/09/2014 18:14

 

Marcel Bely, Marcos Giovanella, Alvaro Borba, Camila Braga, Claudio Castro e Tais Russo são os responsáveis pela fan page da Prefeitura de Curitiba(foto: FERNANDO CASTRO/DIVULGAÇÃO)
Marcel Bely, Marcos Giovanella, Alvaro Borba, Camila Braga, Claudio Castro e Tais Russo são os responsáveis pela fan page da Prefeitura de Curitiba (foto: FERNANDO CASTRO/DIVULGAÇÃO)

Não há quem não curta a página da Prefeitura de Curitiba (facebook.com/PrefeituraMunicipaldeCuritiba) no Facebook e não se pergunte quem são os gênios por trás da fan page. Com cerca de 70 mil curtidas, a página extrapolou a audiência curitibana e tem mineiro, baiano, carioca, paulista e até gringo de olho nas postagens inteligentes e bem-humoradas. O mais sensacional é que a equipe responsável pela mídia sabe canalizar toda essa audiência para projetos do bem. Um deles comoveu  todos recentemente. Um garotinho chamado Enzo Feltrin Nunes, de 4 anos, que acabou falecendo, estava internado depois de passar por dois transplantes de médula que não obtiveram sucesso. A Prefeitura de Curitiba fez um post com uma foto do menino vestido do super-herói Iron Man chamando todos para fazer doação de medula óssea antes do triste acontecimento. O conteúdo teve cerca de 6 mil curtidas e 22 mil compartilhamentos. Em sua homenagem, a equipe se mobilizou pelo #EnzoDay, campanha para atrair novos doadores. O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) recebeu 315 novos cadastros.

Marcos Giovanella, de 31, diretor de internet e mídias sociais da Prefeitura de Curitiba, conta que uma equipe de sete pessoas atua no departamento digital. A fan page faz um ano este mês e foi uma demanda do prefeito. Além dela, eles estão presentes no Twitter, Google Plus, Last.fm, YouTube e Instagram. Em média, eles recebem 200 demandas dos cidadãos só pela página do Face. Todas ganham atendimento personalizado. E isso não é só papo: cada comentário é respondido pelos analistas de mídias sociais. “A questão do Enzo é mais humanitária. Ficamos bastante tocados com a situação. Entramos em contato com os pais deles e resolvemos ajudar”, ressalta. O Self Help, iniciativa de dois curitibanos, também ganhou apoio da fan page. A ideia é usar a força da internet para dar visibilidade a projetos sociais em suas fotos do Instagram.

Os analistas de mídia conseguem resolver vários problemas simples na cidade. A turma que pratica parkour e slackline já teve problemas com a guarda-municipal local, que queria proibir o esporte. Por meio da página, os praticantes entraram em contato com a Secretaria de Esporte e conseguiram resolver a situação. E alguns anunciam o desaparecimento de um ente. Uma jovem de 16 anos, que havia fugido de casa, foi encontrada na rodoviária de outro estado graças à fan page. Ela estava prestes a se encontrar com um amigo que conheceu pela internet. Como a equipe tem informação da central de controles, eles atuam nos canais avisando de semáforos estragados e árvores caídas. “Seria impossível colocar um fiscal em cada rua. Cada reclamação é uma oportunidade gerada para resolver o problema e estabelecer um bom relacionamento com o cidadão”, afirma Marcos.

Para Marcos, os perfis em redes sociais de órgãos públicos devem ter uma linguagem mais humana e próxima dos moradores – adequada para o canal. Todo o conteúdo é planejado e discutido em reuniões. Na fan page há postagens que brincam com o estilo de ser dos habitantes de Curitiba. Na série Enigmas curitibanos, por exemplo, uma charge conta a história do nome de ruas. A capivara, animal sempre visto pelos parques do município, virou a mascote da página. Montagens bem-humoradas sempre batem recordes de curtidas.  


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