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Estado de Minas

Conheça a geração Y dos games

Consoles anteriores deixaram como legado um avanço na parte gráfica, a integração com outros aparelhos eletrônicos, como tablets, smartphones e televisores, e, claro, jogos que marcaram época. O Informátic@ selecionou para você os 10 melhores títulos


postado em 12/12/2013 18:40 / atualizado em 12/12/2013 18:57

Bruno Silva

Em um meio conhecido por grandes saltos tecnológicos, a sétima geração de consoles tem um feito da qual pode se orgulhar: ela mudou a história dos videogames. A frase pode parecer clichê, mas está correta. Do lançamento do Xbox 360 (o primeiro da turma a chegar ao mercado), em novembro de 2005, até a chegada do Xbox One, foram oito anos marcados por transformações radicais na forma como os games são vistos. E as máquinas, que se tornaram ultrapassadas nas últimas semanas, contribuíram muito para tal feito.

A geração de Xbox 360, PlayStation 3 e Wii simbolizou a passagem dos consoles de meras caixas de diversão a centros de entretenimento completos, computadores para a sala de estar — um conceito que está no cerne da disputa entre PlayStation 4 e Xbox One. Foi, também, um período que marcou uma integração cada vez maior entre os games e o restante da indústria de tecnologia, com máquinas que conversam com smartphones, tablets e redes sociais.

Apesar de ter sido uma época em que os videogames se afastaram de sua função primordial — jogar —, ela também foi marcada por uma produção extremamente prolífica em qualidade. Apesar dos avanços técnicos, foi um período que mostrou que bons jogos podem vir de qualquer lugar, com qualquer tema, e que a diversão não necessariamente precisa ter gráficos de ponta e soldados com uma arma na mão. Em homenagem aos consoles que se despedem dos holofotes este ano, a equipe do Informátic@ selecionou os 10 títulos que mais marcaram a geração, entre 2006 e 2013.

(foto: SONY/DIVULGAÇÃO)
(foto: SONY/DIVULGAÇÃO)

The last of us
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 14 de junho de 2013
Em mais um primoroso trabalho dos roteiristas da Naughty Dog (que já haviam alcançado um lugar de destaque com a trilogia Uncharted), The last of us prova que até mesmo os blockbusters podem ter uma história que vai além dos padrões e das fórmulas necessárias para recuperar os milhões gastos na produção. O ranzinza Joel não é o protagonista que você esperava e as coisas neste mundo devastado por zumbis-fungo não acontecem da maneira que imagina — e isso é ótimo.

informátic@ avaliou:
“The last of us define a geração de videogames que se tornará ultrapassada no fim deste ano. Com todas as qualidades, as falhas e — principalmente — os avanços” (BS)
Nota: 10

(foto: ROCKSTAR/DIVULGAÇÃO)
(foto: ROCKSTAR/DIVULGAÇÃO)

Grand theft auto V
Plataforma: Xbox 360, PlayStation 3
Lançamento: 17 de setembro de 2013
Muito embora a sétima geração de consoles tenha adquirido sentidos diferentes em sua reta final, no início, ela só queria demonstrar o quão superior seria: gráficos mais elaborados, mundos detalhados, maiores possibilidades de ação. São conceitos que casam perfeitamente com a série Grand theft auto. A riquíssima Los Santos de GTA V transpõe todos estes ideais para a tela — algo que GTA IV prometeu em 2008 e não cumpriu. Mas a espera valeu a pena.

Informátic@ avaliou:
“A dois meses do PlayStation 4 e do Xbox One, GTA V mantém a coroa e não deixa dúvidas sobre por que é considerado o rei do gênero de mundo aberto” (Pedro Viana)
Nota: 9,5


(foto: Riot/Reprodução)
(foto: Riot/Reprodução)
League of legends

Plataforma: PC, Mac
Lançamento: 27 de outubro de 2009
Uma característica notável da sétima geração de consoles foi o envolvimento cada vez maior das desenvolvedoras com a comunidade, principalmente na cena de jogos competitivos. E, nesse terreno, poucos chamaram a atenção quanto a Riot e o League of legends, com suas premiações milionárias e campeonatos gigantescos, que fizeram até o governo dos Estados Unidos reconhecer quem participa desses certames como atleta profissional.


(foto: EA/Divulgação)
(foto: EA/Divulgação)
Call of duty 4: modern warfare

Plataforma: Xbox 360, PlayStation 3, PC e Mac
Lançamento: 5 de novembro de 2007
Apesar de não ter tido o mesmo sucesso dos sucessores, foi este título que elevou a Activision ao patamar de liderança atual e fez a série Call of duty se revezar com GTA na quebra de recordes de vendas na indústria do entretenimento — sempre na casa dos bilhões de dólares. Mas a qualidade tem justificativa: as cenas, os controles, as inovações no gênero de tiro e um excelente modo multiplayer o colocam no alicerce da franquia.


(foto: Valve/Divulgação)
(foto: Valve/Divulgação)
Portal

Plataforma: Xbox 360, PlayStation 3, PC, Mac
Lançamento: 9 de outubro de 2007
Nascido de um projeto universitário e lançado de forma escondida na coletânea The orange box, Portal tinha tudo para ser esquecido. Só não caiu na obscuridade por ter méritos de sobra: uma mecânica de jogo extremamente criativa e um roteiro de qualidade muito acima da média, a ponto de ver bordões (“o bolo é uma mentira”) e personagens (a robô GLADoS) conseguirem o raro feito de ultrapassar a fronteira entre o meio dos jogos e a cultura pop.


(foto: Ubisoft/Divulgação)
(foto: Ubisoft/Divulgação)
Assassin’s creed II

Plataforma: Xbox 360, PlayStation 3, PC, Mac
Lançamento: 17 de novembro de 2009
AC II pegou a furtividade que dava certo no primeiro jogo da série e adicionou os ingredientes que faltavam: variedade e fluidez entre as missões. O resultado foi um belo jogo que, além de fazer o antecessor parecer mal-acabado, tem um roteiro ainda mais brilhante do que os inovadores conceitos. Claro, é preciso dar os devidos créditos para o protagonista Ezio Auditore, que, para sorte da Ubisoft, caiu nas graças do público.


(foto: 2K Game/Divulgação)
(foto: 2K Game/Divulgação)
Bioshock

Plataforma: Xbox 360, PlayStation 3, PC, Mac
Lançamento: 21 de agosto de 2007
Poucos títulos tiveram uma carga ideológica e filosófica tão grande — e souberam tirar proveito dela — como Bioshock, cujos conceitos objetivistas, enraizados no roteiro e nos personagens, transformaram esse jogo em um marco nas narrativas nos videogames. Isso, claro, sem falar em ícones como o monstruoso Big Daddy e Rapture, a distópica (e incrível) cidade subaquática onde a aventura se passa.

Informátic@ avaliou:
“Cenário obscuro, bom enredo e excelentes recursos gráficos marcam Bioshock. Destaque também para as inúmeras opções de armas e missões que valorizam a estrutura do game”
(Luiz Prisco)
Nota: 10


(foto: Sony/Divulgação)
(foto: Sony/Divulgação)
Journey

Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 13 de março de 2012
Braid, Limbo, Bastion, Fez… A era de PS3, 360 e Wii viu o surgimento de um grupo de jogos maravilhosos que assumiram a vanguarda da evolução dos games como um meio artístico, seja pelo visual, seja por conceitos inovadores. Mas, de todos estes, Journey se destacou por ter sido aclamado até mesmo por quem não acompanha o nicho independente. Foi, também, o primeiro grande sucesso da Sony com esse segmento.


Informátic@ avaliou:
“A característica mais marcante de Journey é a  capacidade de passar um número enorme de experiências e sensações, com uma estrutura de jogo simples e uma duração curta” (BS)
Nota: 10


(foto: Nintendo/Divulgação)
(foto: Nintendo/Divulgação)
Wii sports
Plataforma: Wii
Lançamento: 19 de novembro de 2006
A Nintendo deve a esse título boa parte das 100 milhões de unidades vendidas do console Wii desde o lançamento, em 2006. O sucesso estrondoso desse videogame se baseou, em grande parte, no êxito em demonstrar o inovador controle baseado em gestos, o Wii Remote. Em seguida, foi a vez de a Microsoft, com o Kinect, e a Sony, com o Move, apresentarem sistemas semelhantes ao da companhia japonesa.

Informátic@ avaliou:
“Ao testar o Wii sports pela primeira vez, podemos conferir todo o potencial que o Wii oferece e confirmar as nossas expectativas: o console é realmente diferente de tudo que já se viu por aí” (Fernando Braga)
Nota: 7,5


(foto: Bethesda/Divulgação)
(foto: Bethesda/Divulgação)
The elder scrolls V: Skyrim

Plataforma: Xbox 360, PlayStation 3, PC
Lançamento: 11 de novembro de 2011
A geração de PS3 e 360 finalmente concedeu à Bethesda o poder gráfico para realizar o sonho de construir mundos que, de tão grandes e detalhados, são altamente críveis. Essa ideia foi levada ao ápice na fantasia medieval de Skryim. Com suas inúmeras possibilidades, ela carrega o que todo jogo de RPG — eletrônico ou não — precisa ter: a inconfundível sensação de uma grande aventura.

Informátic@ avaliou:
“Skyrim faz jus à genialidade dos quatro antecessores por criar um universo de entretenimento que, apesar dos defeitos nas batalhas, tem um grande poder de imersão em uma realidade paralela” (Raphael Pires)
Nota: 9

 


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