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Estado de Minas

Snapchat, um aplicativo que cresceu no nicho das mensagens instantâneas

A empresa californiana virou notícia recentemente, quando o jornal The Wall Street Journal noticiou que tinha recusado uma oferta de compra do Facebook, a maior rede social do mundo, por US$ 3 bilhões


postado em 29/11/2013 12:49

Snapchat lançou em 2011 a primeira versão de um aplicativo que permite enviar fotos ou vídeos curtos que se autodestroem em 10 segundos (ou menos) depois de terem sido vistos(foto: Reprodução)
Snapchat lançou em 2011 a primeira versão de um aplicativo que permite enviar fotos ou vídeos curtos que se autodestroem em 10 segundos (ou menos) depois de terem sido vistos (foto: Reprodução)

Coral Fairchild, de 13 anos, aproveita as vantagens de Snapchat para se comunicar com seus amigos na internet: manda fotos engraçadas, com bigode ou bolhas, graças a funções que o aplicativo oferece. A mensagem fica boba demais? Não importa: em questão de segundos já era.

"A gente pode tirar 'selfie' (auto-retrato) e personalizá-la como uma princesa, um unicórnio ou o que quiser", explica a adolescente da Califórnia (oeste dos Estados Unidos). "É só uma forma mais divertida de se comunicar", continuou.

O Snapchat lançou em 2011 a primeira versão de um aplicativo que permite enviar fotos ou vídeos curtos que se autodestroem em 10 segundos (ou menos) depois de terem sido vistos.

A empresa californiana virou notícia recentemente, quando o jornal The Wall Street Journal noticiou que tinha recusado uma oferta de compra do Facebook, a maior rede social do mundo, por US$ 3 bilhões. Seus fundadores parecem considerar que vale muito mais.

Segundo informes divulgados na imprensa, o Snapchat envia diariamente 400 milhões de fotos ou vídeos, um número que contabiliza o número de vezes que o arquivo é visto pelo destinatário e por isso pode representar várias vezes a mesma mensagem.

O serviço, destinado a usuários de dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, atraiu em especial os adolescentes, um público-alvo prioritário para as redes sociais.

As conversas baseadas em mensagens instantâneas reduzem os mal-entendidos mediante a adição de sinais visuais, ausentes nos e-mails ou mensagens de texto tradicionais, destacou Johnson.

"Muitos adultos podem ler um e-mail e não saber se a pessoa que o enviou está irritada ou sendo sarcástica", destacou. "Ao recusar uma mensagem de texto, onde o número de caracteres usados é limitado e as trocas, muito rápidas, sempre há um risco de que algo saia mal porque alguém foi mal-entendido".

Além disso, nas fotos em que se vê a expressão das pessoas, o mero fato de usar o Snapchat dá a entender que a mensagem que se está enviado não é muito séria, disse Johnson. "No fundo, o Snapchat é um grande Smiley", prosseguiu.

Para Coral Fairchild, o Snapchat é "a próxima grande etapa" das comunicações móveis.

"Eu não uso Snapchat com alguém que não conheço, seria esquisito", disse.


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