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Estado de Minas

Grid 2 é para acelerar fundo. Confira a análise do jogo

Com belos cenários, graças à mudança no sistema gráfico, e novos modos de comando e pilotagem, game diverte até quem não é fã do gênero. As poucas fases do jogo e a música eletrônica, no entanto, acabam tornando as competições repetitivas


postado em 22/08/2013 12:42 / atualizado em 22/08/2013 12:43

 

(foto: CODEMASTERS/DIVULGAÇÃO )
(foto: CODEMASTERS/DIVULGAÇÃO )

Responsável pela série de jogos de Fórmula 1 desde 2009 e também criadora da franquia Dirt, a Codemasters é uma das desenvolvedoras que mais acumulam títulos de corrida durante a última década. Desde 2000, foram 21 jogos lançados. Em 2008, a empresa decidiu renovar a sequência dos chamados Toca (Touring Cars) e apresentou o Race driver: grid, seguindo a linha que dominava na época. Este ano, a companhia pisou fundo no acelerador com Grid 2.

Não seria exagero dizer que em Grid 2 você já começa a 200km/h. A primeira vez que os olhos se fixam na TV, pouco depois da apresentação inicial, o jogador é responsável por controlar o volante no meio de uma corrida. Após encerrá-la, sem ter a necessidade de vencer – apenas de chegar entre as três primeiras posições –, a história do game é apresentada, e cabe ao player um ofício que daria inveja a muita gente: divulgar o campeonato World Series Racing, participando de provas contra os maiores pilotos ao redor do mundo.

A motivação é inspiradora, mas, ao mesmo tempo que Grid 2 empolga, ele se sabota ao não cumprir a ideia central da história. O jogo se limita em apresentar apenas três regiões para as corridas: América do Norte, Europa e Ásia. Essa pouca quantidade acaba fazendo com que as competições fiquem repetitivas, já que em cada uma dessas há um torneio, e neles existem, no máximo, quatro pistas – uma quantidade pequena, haja vista que são cerca de 15 provas por localidade. Isso, no entanto, é compensado por outro fator: o cenário. As paisagens são fantásticas e fazem com que a vontade de conhecer as outras regiões do mundo seja maior, conforme o carro passeia pelas pistas.

A beleza em Grid 2 não se limita às texturas, que se adaptam bem aos polígonos do cenário. Os horizontes explorados em pistas off-road apresentam montanhas, mares, árvores e, inclusive, as calorosas praias de Miami – onde a equipe responsável pelos gráficos se dá ao luxo de brincar com o reflexo de luz na câmera, como em Battlefield 3.

Alguns detalhes nas animações do cenário, como os torcedores, também favorecem para que o sentimento de interação com a atmosfera seja grande. Além disso, a nova geração do mecanismo gráfico EGO colabora dando uma injeção de realismo maior em toda a experiência.

CONTROLES

O chamativo do sistema de comandos em Grid 2 é uma função que no jogo anterior da série era tímida e nada prática. Com um simples botão (triângulo no PS3 e “Y” no Xbox 360), o jogador pode voltar durante 10 segundos no tempo para consertar alguma curva errada ou batida. São oferecidas cinco chances em cada corrida. É uma mecânica prática, pois encoraja os não familiarizados a esse tipo de jogo a continuar na partida.

O novo sistema de pilotagem desenvolvido pela Codemasters, o TrueFeel, melhora a sensibilidade dos controles, o que também influencia na física do jogo, pois, dependendo da pista, o carro pode pender para o lado devido à inclinação do asfalto ou tremer de acordo com o nivelamento dele – isso, às vezes, irrita pela necessidade de elevar o analógico nas ultrapassagens.

A variedade de modos de corrida e a tradução total do jogo para o português do Brasil só somam à experiência de Grid 2. Uma pena a trilha sonora e os efeitos sonoros não seguirem o mesmo caminho, agradando apenas os fãs de música eletrônica. Grid 2 é o jogo perfeito para a pessoa que não deseja ser um simulador que se atenta à realidade. Por isso, é merecedor ao entrar no pódio dos títulos de corrida deste ano.

 


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