A pasta e o texto de suporte nela contidos, que ainda descreve uma pessoa segurando o aparelho e direcionando seu polegar no botão, foram descobertos pela primeira vez pelo desenvolvedor Hamza Sood.
Os rumores de que a Apple pretende adicionar uma nova camada de segurança para seus dispositivos começou em 2012, quando a empresa adquiriu a AuthenTec, que constrói um dos menores padrões de scanners biométricos bancários do mundo. Desde então, outros relatos vêm surgindo por parte dos parceiros da linha de produção da Apple sobre problemas com a integração da tecnologia ao chassi do aparelho. Além de dificuldades de encontrar uma camada protetora que não afete negativamente a capacidade de identificar corretamente as impressões digitais.
Portanto, deveríamos ficar animados com as evidências? A resposta é simples: sim. Sem a impressão digital do proprietário para desbloquear o dispositivo, os celulares se tornam inúteis para os ladrões de telefone e, o mais importante, é que a biometria é verdadeiramente única, e, portanto, uma alternativa muito melhor do que as atuais senhas baseadas em texto. Uma preocupação de todos os usuários de celulares quando se trata de definir com segurança o acesso a tudo, desde mídia social e e-mail a armazenamento em nuvem.
Indo além das senhas tradicionais
Verdade seja dita, quanto mais rápido uma empresa ou indivíduo conseguir outra opção à senha tradicional para o uso do dispositivo, melhor. Segundo a última pesquisa da Nuance Communications, empresa de tecnologia de voz e linguagem, 85% dos consumidores norte-americanos já perderam a confiança nos atuais métodos de autenticação online, ou seja, nos IDs de usuário e senhas. E dois terços dos consumidores já têm 11 nomes e senhas diferentes que eles precisam se lembrar constantemente, a fim de usar os serviços na web.
Com tantos logins diferentes para memorizar, não é surpresa nenhuma saber que a mesma pesquisa descobriu que 80% dos participantes admitiram reciclar os detalhes de logins em vários sites, apesar dos riscos de segurança que isso implica.
E a menos que algo como o sensor de impressão digital da Apple possa substituir as tantas senhas, o problema vai ficar ainda pior e a probabilidade de que os consumidores se exponham a ataques cibernéticos só tende a aumentar.
A Apple tem o hábito de incluir um novo recurso em uma versão beta do seu software e retirá-lo da versão final, mas o fato de que a empresa esperou até a quarta versão do sistema operacional para introduzir essa característica sugere que a biometria vai estar no produto final quando ele for lançado. A empresa tradicionalmente cria seis versões betas para os desenvolvedores antes do produto final ficar pronto. E a Apple estava simplesmente tentando manter a função em segredo pelo maior tempo possível.
O próximo iPhone deve ser apresentado oficialmente em setembro. Outros rumores sobre o aparelho dizem que ele deve ter uma tela Retina de 4,8 polegadas e uma câmera de 13 megapixels.