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Estado de Minas

Por dentro do Evernote


postado em 21/03/2013 00:12 / atualizado em 21/03/2013 13:00

B.Piropo

 

Semana passada falamos sobre o Evernote, programa para anotações com uma versão gratuita que pode ser instalada simultaneamente em diversos dispositivos fixos e portáteis, independentemente de tipo ou sistema operacional e que, caso os dispositivos tenham acesso à internet, mantém todas as anotações sincronizadas em todos os dispositivos e na nuvem. Hoje, vamos ver como funciona. Antes, porém, convém saber como obtê-lo. É fácil: em um computador fixo, visite a página https://www.evernote.com/ e baixe o programa gratuitamente já em português para o sistema operacional instalado. Em um portátil, visite a loja correspondente, pesquise por Evernote, baixe e instale o programa. É simples assim.

Instalado o programa e criada a conta, pode-se começar a criar notas. Para isso, basta acionar o comando “Nova nota”. A forma de fazê-lo depende do dispositivo. Em um computador fixo, de tela ampla, ele pode ser encontrado na forma de um botão na barra situada no topo da janela do Evernote. Na tela pequena de um telefone esperto, ele se apresentará sob a forma de um pequeno ícone. Mas seja como for, ele sempre será fácil de encontrar.

Acionado, abre-se um pequeno, mas poderoso, editor de textos. Simples porque se reduz a três elementos: um campo para entrar o nome da nota, outro para redigir a nota propriamente dita e uma pequena barra de ferramentas. Poderoso porque a barra de ferramentas é cheia de recursos. Que vão, nos dispositivos portáteis, da simples escolha do tipo e tamanho da fonte e funções como sublinhado, itálico, negrito e organização de listas numeradas ou com marcadores, até recursos avançados como tabelas e inserção de arquivos anexos em máquinas mais poderosas.

Além da inclusão de notas ditadas (se o dispositivo dispuser de microfone, naturalmente; os telefones espertos evidentemente dispõem, mas o mesmo não ocorre necessariamente nos computadores fixos). Em dispositivos capazes de reconhecimento de voz, como o Nexus S, a voz é convertida em texto e inserida na nota, mesmo em português, com uma dose de acerto mais que razoável, um recurso extraordinariamente útil quando se precisa criar uma nota rapidamente sem necessidade de digitar nos pequenos teclados desses dispositivos. Se não, a voz é gravada e inserida na nota como um arquivo tipo .Wav. Terminada a nota, simplesmente esqueça. O Evernote a salva automaticamente. E sempre é bom lembrar: se ele estiver instalado em mais de um dispositivo, além de gravar a nota na nuvem ela será sincronizada e replicada em cada um deles.

Mas o Evernote é capaz de muito mais, como inserir imagens nas notas. O que pode ser feito das mais diversas maneiras. Por exemplo: em uma máquina de mesa, se a imagem estiver exibida em sua área de trabalho, tudo o que você tem que fazer é comandar a criação de nova nota, arrastar a imagem com o botão esquerdo do mouse e soltá-la no corpo da nota. Você também pode fazer isto com imagens exibidas em páginas da internet pelo seu navegador.

Mas isso não é o melhor no que diz respeito à inserção de imagens. O melhor é o fato de que, se o Evernote estiver instalado em um telefone ou tablet que disponha de câmara fotográfica, durante a edição da nota você pode acionar a câmara e obter uma foto que será imediatamente inserida no corpo da nota, acompanhada dos comentários que achar convenientes. E tudo isso será sincronizado, evidentemente. Carregar consigo uma foto da página de identificação de seu passaporte em seu telefone em uma viagem ao exterior tem um valor inestimável.

O Evernote se tornou tão popular que já existem programas auxiliares para ele. Um deles é o Evernote Web Clipper, também gratuito, instalado como um complemento em seu navegador (há versões para os principais) e que permite capturar para as notas páginas inteiras da internet ou apenas imagens ou trechos selecionados. Sem dúvida, o Evernote é um achado.


PERGUNTE AO PIROPO
Destruindo dados

Comprei um novo computador e pretendo dar o antigo para o filho de um amigo. Mas queria ter certeza de que todos os dados do HD foram removidos. Formatar o disco é o suficiente?

Carlos Medeiros – Belo Horizonte/MG

Se você pretende estar absolutamente seguro de que os dados que gravou no disco rígido não possam ser recuperados, definitivamente formatar o disco não basta: há programas de recuperação de dados que restaurariam facilmente o conteúdo do disco, mesmo reformatado. A única forma de ter certeza de que os dados originais serão permanentemente inacessíveis é gravar novos dados sobre eles e repetir essa gravação um grande número de vezes. É claro que a forma mais fácil de conseguir isso é recorrer a um programa desenvolvido para esse fim. Esses programas usam um algoritmo que preenche completamente o disco com números binários aleatórios e repetem a operação um número de vezes suficientes para garantir que nada possa ser recuperado. Sugiro dois, ambos gratuitos: Disk Wipe, que pode ser obtido em https://www.diskwipe.org/ e File Shredder, em https://www.fileshredder.org/. Boa sorte.


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