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Estado de Minas

Chegou o Office 2013


postado em 14/02/2013 00:12 / atualizado em 14/02/2013 10:35

B.Piropo

 

O Office 2013 já está no mercado. Para uso doméstico, em três versões: “Home And Student”, limitada ao Word, Excel, Power Point e OneNote, “Home And Business”, que além destes inclui o Outlook, e “Professional”, que agrega ainda o Publisher e o Access. E há também a versão corporativa, “Enterprise”, mas aqui vamos nos restringir às que nos interessam.

A versão anterior foi lançada em 2010. Esta vem três anos depois. Em três anos, pode-se esperar muita novidade no campo das funcionalidades em pacotes de aplicativos. Mas o Office – ou pelo menos o tripé de aplicativos que o sustenta, Word, Excel e Power Point – vem sendo aperfeiçoado há tanto tempo que dificilmente se pode agregar muita coisa nova nesta área.

E de fato assim foi com o Office 2013. Houve mudanças, e grandes, mas não no campo das funcionalidades. O que realmente mudou, e muito, foi a interface com o usuário. E mudou de forma coerente. Isto porque foram fixados dois objetivos básicos: otimizar o Office para uso em tabletes e adaptá-lo à utilização no Windows 8. E ambos foram atingidos.

Note que não se tratou de transformar o Office em um aplicativo Windows 8 com interface Metro, mas de fazê-lo assumir a aparência de um aplicativo Metro sem se comportar como ele. Não entendeu? Então vamos tentar esclarecer com um exemplo. A interface Metro não roda aplicativos em janelas redimensionáveis. Pois os programas do Office 2013 apresentam uma “cara” muito parecida com a dos aplicativos Metro (interface limpa, pouco colorida, sem bordas arredondadas e quase espartana), mas podem ser usados em janelas redimensionáveis.

Isto deu conta de um dos objetivos. O outro foi um pouco mais complicado. A área disponível nas telas dos tablets é notavelmente menor que a das telas dos micros de mesa. Portanto, “otimizar o uso para tablets” quer dizer, essencialmente, otimizar o uso do espaço na tela.

Ora, mas já há algum tempo os aplicativos do Office dispensaram os menus a favor da chamada “Faixa de Opções” (“Ribbon”). E uma faixa de opções, prenhe de ícones, é o tipo da coisa que ocupa espaço na tela. E pior: sendo ela totalmente povoada por ícones, quando o aplicativo é aberto em uma tela muito pequena como as dos tablets e operado com os dedos, “acertar” em um ícone demasiadamente pequeno sem acionar o vizinho é um sacrifício...

A MS tentou resolver o problema (digo “tentou” porque não sei se efetivamente funciona, pois, embora esteja digitando estas mal traçadas no Word 2013, ainda não experimentei o novo Office em um tablet) fazendo com que a Faixa de Opções se apresente de quatro formas.

No que toca à primeira, não se pode afirmar que ela efetivamente “se apresenta”, já que toda a barra desaparece. Isto se consegue clicando no ícone assinalado com a seta “1” na figura e escolhendo a opção “Ocultar a Faixa de Opções automaticamente”. O aplicativo assume imediatamente toda a tela, a Faixa de Opções desaparece e, então sim, ele fica com a “cara” dos aplicativos Metro. A segunda, que aparece quando se clica no mesmo ícone e se escolhe “Mostrar Guias”, tem o aspecto da imagem superior da figura: apenas a barra título (com os ícones da Barra de Acesso rápido à esquerda e os de manipulação da janela à direita) e, abaixo, uma linha com todas as guias. A terceira, clicando no mesmo ícone e escolhendo “Mostrar Guias e Comandos”, é a exibição padrão, que corresponde à imagem do centro da figura.

Mas nenhuma delas ajuda muito a operar os ícones com a ponta dos dedos. Para isto a MS criou dois “modos”, “Toque” e “Mouse”, que podem ser alternados clicando no ícone assinalado pela seta “2” na figura. A imagem de baixo mostra a mesma faixa de opções no modo “Mouse”. Repare como tudo ficou maior – mas alguns ícones desapareceram. Vamos ver qual será a reação dos usuários à nova interface. A mim, ela agradou.


PERGUNTE AO PIROPO
Invasão de privacidade

Atualmente é possível saber tudo sobre uma pessoa, basta pôr o nome no Google e vem toda a vida dela, processos judiciais, casamento, fone, RG, CPF, onde esteve, onde não esteve, etc., uma verdadeira invasão de privacidade. Tem como impedir tanta facilidade?

Saul Posky – Belo Horizonte / MG

Creio que você exagera um pouco, meu amigo. O Google somente retorna tantos detalhes sobre a vida de uma pessoa se ela for realmente muito conhecida ou inteiramente conectada às redes sociais, como Facebook e similares. E ainda assim – e isso, embora não se aplique a todos, pelo menos se aplica à maioria dos detalhes – se ela mesma divulgar ou permitir expressamente a divulgação de certos dados. Por exemplo: eu não apenas nego permissão para revelar meu paradeiro a todas as solicitações de todas as redes sociais como também costumo manter o GPS de meu telefone desligado, portanto ninguém pode saber onde eu estive. E limito ao mínimo indispensável as informações pessoais não apenas de meu “perfil” como também de meus comentários. Portanto, se você deseja preservar sua privacidade, evite participar de redes sociais e apenas forneça informações pessoais em cadastramentos na internet se o sítio contiver um aviso garantindo expressamente que os dados não serão divulgados.


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