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Estado de Minas

Se a Apple fosse um país, seria o 20º mais rico

Com valor de mercado de US$ 655 bilhões, a Apple entra em 20º lugar no ranking de nações mais ricas do planeta


postado em 08/10/2012 06:38 / atualizado em 08/10/2012 06:39

Se a Apple fosse um país, seria o 20º maior. Avaliada em US$ 611,7 bilhões, a empresa fundada pelo gênio Steve Jobs ficaria logo atrás da Turquia, que tem um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 773 bilhões. É maior do que as 13 maiores companhias brasileiras somadas e supera a Microsoft, o Google, a Amazon e o Facebook juntos. Um dos passatempos preferidos do mercado financeiro tornou-se adivinhar quando conseguirá atingir a posição de primeira companhia do mundo a superar US$ 1 trilhão. Se isso acontecer, será equivalente a ocupar o lugar de 16º país.

O segredo do sucesso todos conhecem: marcada pela inovação, a maçã começou conquistando os clientes com sistemas operacionais mais intuitivos e dispositivos que, apesar de não ser tão inovadores — a Microsoft, por exemplo, apresentou um tablet muito antes da Apple, mas que não foi para a frente —, conquistaram o público. A empresa soube ainda, graças, em parte, ao carisma de Steve Jobs, manter a fidelidade dessa rede de seguidores com produtos como o iPhone e o iPad. A dúvida é: até quando a companhia que tem o mais alto valor de mercado de todos os tempos conseguirá manter-se como o maior fenômeno do mundo dos negócios neste século?

“A Apple está no auge. Ela foi construída em cima de produtos surpreendentes, mas a dificuldade é manter esse ritmo de inovações”, aponta o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. Ele explica que o temor do mercado é de que o valor das ações da empresa cresce muito rapidamente, mas o mesmo aconteceu antes ao Facebook, que nos últimos meses perdeu a metade do seu valor. “Não espero que com a Apple aconteça uma queda abrupta como essa, mas estamos monitorando a empresa, porque os concorrentes estão inovando muito rapidamente nos smartphones", pondera.

Em um ano, a Apple perdeu significativamente sua participação de mercado no segmento dos celulares inteligentes. No último trimestre de 2011, a empresa vendeu 37 milhões de smartphones, 1 milhão a mais do que a Samsung. Nos três primeiros meses de 2012, foi ultrapassada pela concorrente, que comercializou 42 milhões ante 35 milhões da marca da maçã. No segundo trimestre, a diferença ficou ainda maior: as vendas de iPhones da Apple ficaram em 26 milhões e as de produtos da Samsung atingiram praticamente o dobro, 50 milhões. “Estamos prevendo que agora no terceiro trimestre a Samsung supere a Apple mais uma vez e que, no quarto, as duas fiquem equiparadas. Mas, no ano de 2012 como um todo, a concorrente ficará à frente da maçã”, estima Tude.

Se depender do iPhone 5, a Apple tem tudo para voltar à liderança no segmento. Em apenas três dias de vendas foram 5 milhões de smartphones vendidos em apenas um fim de semana em nove países, 1 milhão a mais que o iPhone 4S, o que zerou os estoques da empresa. A loja on-line vendeu 2 milhões de unidades em menos de uma hora. Como comparação, a maçã vendeu em três dias 20% do total de aparelhos Samsung Galaxy SIII comercializados em quatro meses. “Agradecemos a paciência e estamos trabalhando duro para produzir um número suficiente de iPhones 5 para todos”, disse, em nota, Tim Cook, CEO da Apple. (Com Ataide de Almeida Jr.)


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