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Estado de Minas

Museus mineiros têm cada vez mais tecnologia e interação

Museus mineiros investem em projetos centrados em tecnologia de ponta para proporcionar absoluta experiência de imersão


postado em 13/09/2012 09:47 / atualizado em 13/09/2012 12:35

A atração A rede, no Museu das Telecomunicações, leva a uma reflexão sobre o uso da tecnologia na sociedade(foto: JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
A atração A rede, no Museu das Telecomunicações, leva a uma reflexão sobre o uso da tecnologia na sociedade (foto: JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS)

Olhe, mas não toque. Aprecie, mas não registre. A lógica dos museus tradicionais segue uma linha pouco atrativa aos olhos dos ávidos por participação, principalmente as crianças. Para resolver esse problema e aproveitar todo o potencial de educação desses espaços culturais, entra em cena a parceria história e tecnologia. Em Belo Horizonte, há pelo menos três museus interativos. O Museu das Telecomunicações, inaugurado em 2007, é o veterano da capital mineira, que tem ainda o Museu das Minas e do Metal- EBX e o Memorial Minas Gerais- Vale, ambos integrantes do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O projeto do Museu das Telecomunicações, criado pelo Oi Futuro, convida a uma viagem lúdica pela história da telefonia. Assim que entra, o visitante recebe um pick-up, espécie de lanterna com laser, que aciona os vídeos e narrações, permitindo a interação com as instalações. Entre as atrações há o Profetas do futuro, que reproduz o pensamento de 14 grandes mentes da civilização, como Platão, Fernando Pessoa, Goethe e Oscar Niemeyer. Uma projeção sobre um molde 3D dá sensação de realidade à cenografia. Do outro lado, uma lista de telefone digital, atrelada ao Google Earth, revela o endereço de mineiros ilustres como o poeta Carlos Drummond de Andrade e Telê Santana. Em outro canto, quase passa despercebido o theremin, instrumento musical eletrônico. Com ele é possível fazer sons movimentando as mãos no ar. O aparelho chegou a ser utilizado em shows dos Mutantes, banda brasileira de rock.

Juan Luiz Pereira, monitor de 18 anos e estudante da Oi Kabum, escola de arte e tecnologia, acredita que a inovação faz com que as pessoas se interessem mais pelo espaço cultural. “Se fossem só os telefones expostos, não haveria tanto público. É muito chato você ir a um museu e ficar ouvindo só o guia: ‘Esse telefone é do ano tal, foi doado por fulano’. A visita é personalizada. Você escuta o que quer, quando quer”, explica.

Em breve, o museu vai passar por uma revitalização tecnológica de suas atrações. Telas sensíveis ao toque e comando por gestos entrarão em cena. Mas o que há por trás dessas criações incríveis? Cabeças voltadas à inovação, pessoas responsáveis por propostas que tornam o ato de visitar um museu uma verdadeira imersão. Nesta edição, descubra os desafios de criar e manter um museu tecnológico.


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